Editorial

Marcelo, lelé da cuca
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Manso Preto

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Só pode estar!

Se calhar só mesmo os agraciados, subtraindo a vaidade inconfessada, poderão dar valor às condecorações a torto e direito com que há décadas os sucessivos Presidentes da República, ora no 10 de Junho, ora no 25 de Abril, exercem as suas magistraturas de influência…

Aproveitando a vinda a este cantinho europeu de Lula da Silva, o nosso Presidente Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para, em cerimónia oficial sob os holofotes da comunicação social, condecorar a primeira dama brasileira com a Grande Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Trata-se do reconhecimento pelo Estado a quem prestar serviços relevantes a Portugal, no país ou no estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimentos de Portugal, da sua História e dos seus Valores.

Que terá feito Janja, o nome da criatura, para receber esta homenagem?

Que pensarão desta palhaçada os nossos ex-combatentes no Ultramar e os familiares dos que perderam a vida ou ficaram irremediavelmente estropiados numa guerra para que foram obrigatoriamente convocados?

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Definitivamente, perdeu-se a vergonha e, pior que isso, o Sentido de Estado!

1 comentário

  1. Cada vez mais, companheiro, a canalhíada portuguesa mostra o que não é e esconde aquilo que é: a rasteirice.

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