Editorial

O espalhafato de Marcelo
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Manso Preto

A política-espectáculo que se tornou este último mandato do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa está a banalizá-lo e fazer perder o capital de simpatia, mesmo em diversos quadrantes ideológicos, que sempre lhe foi reconhecido.

Não pomos em causa o seu elevado valor intelectual e, noutra dimensão, a sua faceta humana. No entanto, nesta sua parte final como Chefe de Estado, exigia-se um pouco mais de recato. Dito de outra maneira: Marcelo tem tido mais saídas ao estrangeiro que o próprio Papa Francisco que pretende levar a sua missão espiritual aos lugares mais longínquos do mundo, ultrapassando de longe, também, o ex-presidente Mário Soares em que um diário nacional, ironizou, ao colocar em primeira página ‘Soares está em Portugal!’

Marcelo Rebelo de Sousa tem aparecido nas televisões a distribuir beijinhos e selfies por todos os continentes, o que já é comentado jocosamente.

O cumprimento aquando da chegada a Portugal do Papa Francisco foi ‘apenas’ o mais recente episódio que não passou indiferente aos órgãos de comunicação social estrangeiros.

Simplesmente vergonhoso e hilariante pelas piores razões!

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