Meandros da luta política

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António Fernandes

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A clivagem comportamental no despique pelo poder atinge limites exacerbados na generalidade dos Países por razões que o cidadão tem dificuldades acrescidas em discernir.

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Os motivos; as causas; as consequências; a que os meios de comunicação social tem dado nota relevante sem a isenção devida por motivo obvio de dependência dicotómica do fornecedor da notícia e do consumidor dessa mesma notícia, acrescem os resultados: económicos, de audiências, de leitura e outros.  

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No quadro do poder efetivo, a comunicação social detida por interesses económicos com intenções claras de domínio eclético nos mais diversos setores, num tempo em que a crise internacional, ainda não refeita dos efeitos nefastos causados pela pandemia COVID 19, enfrenta a possibilidade de catástrofes eminentes por erros políticos grosseiros: o aquecimento global com consequências conhecidas de seca extrema causadora de danos irreparáveis na fauna e na flora; a falta de água para abastecimento Humano; as alterações climáticas causadoras de catástrofes; as guerras civis; a invasão da Ucrânia; a nova ordem implementada no setor energético convencional sem alternativas convincentes de haver já uma solução que não seja de recurso e que, por isso, as consequências são imprevisíveis; o bloqueio à livre circulação dos cereais que aumenta o risco de fome generalizada e aumenta de forma exponencial a dependência total dos Países mais pobres da vontade politica dos dirigentes de superpotências regionais e internacionais acantonadas em interesses estratégicos e de logística financeira e militar mês também de geoestratégia politica mundial.

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Aos Estados – cidadão contribuinte, diga-se – é imputada a responsabilidade em suprir carências como se um Estado fosse algo de abstrato esquecendo o mensageiro que o Estado somos todos nós organizados em torno de uma identidade nacional centrada na língua, cultura, hábitos usos e costumes entre outros motivos de identidade comum, num território com “suposta” independência política, administrativa e outras; Órgãos de superintendência legal reconhecida pelos demais povos e civilizações.

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Este puzzle complexo mas estruturado objetiva o benefício de cartéis internacionais que controlando o sistema financeiro de suporta aos diferentes modelos económicos e sociais, coordena de forma organizada a desestabilização internacional de forma a gerar condições de intervenção factual sobre pilares estruturantes da organização dos povos como o são: a independência nacional, a independência económica; a organização social; a organização política; tentando a todo o custo travar a evolução das sociedades na senda da globalização com vista a uma maior autonomia dos povos e propulsora de melhores condições de vida com vantagens para a sua qualidade.

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Acontece por isso que, os desafios para a organização das sociedades do futuro são demasiado exigentes para os povos a quem se pede uma maior acutilância na escolha dos seus líderes de forma a acautelar a transição de uma sociedade com um modelo de organização económica neoliberal para um modelo conducente a um patamar onde o Estado de afirme como garante da estabilidade social na economia; saúde; justiça; e outros; num tempo de profundas crises internacionais que abrangem as fontes de energia; gaz; água; cereais; e outros; que tendem a agravar a relação internacional do bom senso para uma situação de guerras fratricidas com o colapso nuclear a ser brandido por dirigentes políticos a cada instante.

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A relação política entre potências e superpotências atinge níveis de perigosidade dramáticas para os povos dando azo ao senso comum para concluir que as lideranças internacionais estão acometidas de laivos de loucura com demasiada regularidade e que por isso urge mudar as plataformas políticas de que os seus agentes são meros atores exigindo-lhes um maior senso comum e capacidade de visão futura em proveito da Humanidade.

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Talvez por isso não seja muito difícil perceber os condicionalismos submersos que manipulam a comunicação; os partidos políticos; as organizações com dimensão nacional; as derivas culturais e outros.

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Um contexto explosivo que importa a alguns para acicatar com todo os meios de que dispõe geradores e condicionadores de efeitos secundários no recrudescimento do discurso político, produzam o efeito desejado pelos interesses que manipulam os media na justa medida em que são quem lhes paga o salário e que por isso exigem resultados:

a)    Convencer o cidadão de que os interesses de uma minoria são do interesse da generalidade das pessoas;

b)    Convencer o cidadão de que os inimigos primários da liberdade e da democracia são, afinal, os seus grandes defensores;

c)    Convencer o cidadão de que a pobreza se combate retirando-lhe os apoios sociais;

d)    Convencer o cidadão de que é a riqueza que gera riqueza e não o trabalho;

e)    Convencer o cidadão de que o progresso só acontece com submissão e padrões remuneratórios do trabalho que permitam o aumento permanente do lucro;

f)     Convencer o cidadão de que os resultados positivos de uma qualquer transação resultam de investimento individual;

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Quando, afinal, aquilo que acontece é usarem o dinheiro das poupanças de todos nós arrecadadas em instituições que as movimentam como muito bem entendem num quadro de legalidade forjada pelos próprios, assim como, o uso de dinheiros públicos arrecadados pela via dos impostos diretos e indiretos, em habilidades económico-financeiras, de onde resulta sempre a acumulação da riqueza em beneficio próprio e prejuízo do senso comum que não acautela o direito coletivo premeditadamente por deformação de um pilar estruturante da organização social: a educação.  

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Ao Estado, com o dinheiro cobrado ao cidadão contribuinte, cabimentado em sede de Orçamento Geral do Estado e gerido pelo Governo da República, cabe resolver as assimetrias sociais; a pobreza; financiar todas as infraestruturas nacionais; garantir a saúde, a justiça e a educação gratuitas; e demais despesas comuns que o cidadão comum não consegue pagar.

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Ou seja; tudo aquilo cujo resultado financeiro seja tido por despesa publica é responsabilidade do Estado enquanto que, tudo aquilo que seja negócio com previsível resultado positivo “será do Interesse comum” ser explorado por privados desde que não colida com os interesses financeiros instituídos, mesmo que em manifesto prejuízo das economias nacionais, uma vez que é sobre as mais valias desses produtos que a finança internacional se movimenta.

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É neste contexto que a verbalização da luta política pelo poder, ou por lugar remunerado em Órgão do citado poder, ou de influência social e politica, recrudesce e aumenta o tom com vantagem clara para os mais alinhados que conseguem repetir até à exaustão o discurso populista de eliminação dos rendimentos sociais em benefício dos rendimentos megalómanos como se, por essa via, a pobreza se transformasse obrigatoriamente em fonte de rendimento produtivo, numa sociedade que fabrica cada vez mais pobres por necessidade estrutural da sua economia em dispensar a mão de obra no segmento da manufatura e demais custos de produção, mas também nos serviços,  em face da robotização; da automação; da automatização de todos os procedimentos e serviços na cadeia produtiva e de transformação das matérias primas e outros; onde o atual modelo de organização económica e de vida das populações, manipulado por interesses financeiros “superiores” trabalha a mente Humana desde que nasce até que morre, numa lógica de competitividade e de sucesso subvertidos, uma vez que a concorrência que fomentam, sendo feroz, procura sobreviver por detrás do permanente aumento da produtividade com o menor custo possível de forma a concorrer nos mercados.

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A sua lógica concorrencial acabou com os monopólios económicos, mas pouco ou nada mexeu nos monopólios institucionais que gerem a mundo financeiro e os seus agentes.

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Ora, e assim sendo, a permanente instabilidade social no mundo com as nefastas consequências conhecidas, não é compaginável com o progresso social e a paz.

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