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Meio milhar no jantar de lançamento da candidatura de Augusto Domingues em Monção

Um jantar de apoio à recandidatura de Augusto Domingues à presidência da Câmara Municipal de Monção, perante cerca de meio milhar de pessoas, com o espaço do restaurante completamente esgotado, e na presença do Secretário-Geral do Partido Socialista e Primeiro Ministro, foi o mote da candidatura “Monção tem História, Monção tem Presente, Monção é Futuro”, corporizada pelo autarca socialista.

A presença significativa de actuais autarcas independentes, muitos deles novamente candidatos, antigos autarcas e futuros candidatos, independentes e do Partido Socialista, militantes, apoiantes de vários quadrantes políticos, revelou a abrangência política desta candidatura.

Na sua intervenção Augusto Domingues, agradeceu a presença do Secretário-Geral do Partido Socialista, António Costa, do presidente da Federação e autarca de Caminha, Miguel Alves, e de todos os presentes, independentes e socialistas, lamentando que «por restrições do espaço não tivesse sido possível acolher muitos outros que gostariam de estar». «Mas, no dia 1 de setembro, na Praça DEU-LA-DEU MARTINS, todos poderão afirmar as suas convicções em torno do que os move: “Monção tem futuro”» – acrescentou com visível entusiamo um membro da organização ao Minho Digital.

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Ao longo do seu discurso, Augusto Domingues, enfatizou algumas ideias que tiveram consecução ao longo do seu mandato e outras para o futuro. Desde logo, o alegado «equilíbrio financeiro do Município de Monção que ocupa o 26º lugar entre todos os municípios do país». «Acabou o tempo dos credores à porta, mesmo com as restrições que o Município teve, como todos os outros, durante a famigerada governação do PSD/CDS-PP. E foi possível fazer investimentos, na rede viária, na água, no saneamento, nos sintéticos, na Torre de Lapela, no Museu do Alvarinho, na sede da Banda Musical, entre muitos outros exemplos», salientou o recandidato.

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Augusto Domingos destacou a «relação estabelecida com as freguesias, em que foi possível fazer transferências de capital significativas que lhes permitiu fazer pequenas obras. Acabou o tempo do “chapéu na mão” e do benefício aos seus companheiros políticos. Por isso a presença significativa dos presidentes de junta independentes».

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Na sua intervenção, várias vezes interrompida com aplausos, destacou a «promoção do território de Monção que hoje é a “terra da Coca, da Foda e do Alvarinho». E as «relações transfronteiriças». Aproveitando a presença do Alcaide de Salvaterra Arturo Grandal, Augusto Domingues deu a conhecer ao Secretário-Geral do PS as relações com os vizinhos galegos e apelou ao fim das barreiras, referindo a assistência médica e os Bombeiros como exemplos daquilo que é necessário melhorar. «A utilização do Centro de Saúde de Monção  pelos vizinhos de Salvaterra deve ser possível».

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Defendeu, ainda, o apoio significativo às Ipss´s, associações e coletividades.

Sobre o emprego, o autarca alegou que em  Monção «o desemprego é menor que na Alemanha. 5%».

Destacou que «o IMI está no valor mínimo e não temos derrama».

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«Temos dois polos industriais, um deles com problemas que são precisos resolver», apelando a António Costa à ajuda que o governo pode dar nesta matéria. Fez referência ao emparcelamento já aprovado em reunião do Conselho de Ministros, mas que, no seu entender, é preciso agilizar. Mais um apelo a António Costa, na resolução da burocracia.

Quanto ao pequeno comércio, Augusto Domingues entende que urge criar-se um novo PROCOM que permita desenvolver e dinamizar.

Na temática da Educação «os tempos conturbados, com o exemplo do que aconteceu na Assembleia Municipal, com o Cine Teatro cheio de pais, alunos, professores, funcionários, revelou um PSD sem rumo», mas «a paz voltou à educação em Monção, graças a um grande ministro, Tiago Brandão Rodrigues».

Ganhar a juventude e criar a casa da juventude, são outros dos seus objectivos. «Precisamos dos jovens cá, não queremos que emigrem como outros o sugeriram».

Miguel Alves, presidente da Federação e autarca de Caminha, no seu discurso começou por referir o que foi feito pelo governo do Partido Socialista no Alto Minho, dando «alguns exemplos, nomeadamente a ligação da A3 a Paredes de Coura e a linha do Minho» e no caso de Monção deu o «exemplo do emparcelamento e da pacificação do agrupamento de escolas».

Fez uma retrospetiva do que tendo sido a governação do Partido Socialista em Monção com a gestão protagonizada pelo José Emílio Moreira e continuada pelo Augusto Domingues.

José Emílio Moreira, ex-autarca e candidato a presidente da Assembleia Municipal, sustentou que «acredita em Monção há muito tempo», fazendo um desafio aos presentes: «O que era este concelho há 20 anos atrás e o que é hoje?». E concretizou: «Nos vários domínios, acessibilidades, saneamento, água, na educação, na cultura. Foram 20 anos de desenvolvimento protagonizados pela equipa que comandou e continuados pelo Augusto Domingues, apesar das dificuldades, por estar em minoria».

António Costa, no seu discurso, enalteceu a «capacidade dos autarcas» do Partido Socialista, «do qual o Augusto Domingues é um deles», referindo a propósito «a sua experiência enquanto autarca, em que – confessou – aprendeu mais do que as três vezes que esteve no governo».

Sem fugir dos temas recentes, António Costa, contou o que um cidadão anónimo lhe disse num dos locais onde esteve presente ao longo do dia: «Eu não sou do seu partido mas o que está a fazer, está a dar certo e com resultados positivos».

O Secretário-Geral do PS terminou a sua intervenção, profetizando que «a vitória do Augusto Domingues em 2013 por três votos se tornará em 2017 numa vitória com maioria absoluta por mais três mil votos».

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