Satisfeita reivindicação da AEVC. Foi pela mão do Deputado Manuel Espregueira, prestigiado engenheiro vianense e também director e presidente da Compainha Real dos Caminhos de Ferro Portugueses que a Associação Comercial de Viana do Castelo fez chegar a Lisboa a reivindicação e proposta para que o comboio chegasse a Viana , a partir do Porto.
Tal pretensão foi satisfeita em 30 de junho de 1878, com a inauguração da ponte Eiffel, excepcional obra da arquitectura do ferro do séc. XIX , em fase de classificação como património nacional, permitindo a inauguração do troço ferroviário entre Darque e Caminha.
A grande novidade que era o comboio e a construção de uma estação ferroviária mudaram a face do centro de Viana do Castelo.
Posteriormente, os Comerciantes Vianenses , para poderem expandir os seus negócios, conseguem levar o caminho de ferro até Valença. A Ponte rodo-ferroviária que passa a fronteira sobre o Rio Minho, foi inaugurada em 25 de Março de 1886, estabelecendo a ligação com a rede ferroviária galega. A aproximação ao Porto e à Galiza era então uma realidade.
PUB
Volvidos muitos anos, já em 2011, o Presidente desta Associação Empresarial, o Presidente da AIMINHO, o Presidente e Vice – Presidente da CEP – Confederação de Empresários de Pontevedra , impediram durante alguns minutos a circulação rodoviária na ponte rodo ferroviária de Valença. A Administração da CP pretendia encerrar a ligação Porto – Vigo.
Em Setembro desse ano, Dirigentes Associativos Empresariais e autarcas da Galiza e do Norte de Portugal, reúnem – se em Viana do Castelo e assinam um Compromisso na defesa da manutenção da ligação ferroviária entre Porto e Vigo e da modernização da linha do Minho.
GOSTA DESTE CONTEÚDO?
- Não se esqueça de subscrever a nossa newsletter!
Em 2013, Empresários, Autarcas e Sociedade Civil exigiram que o Comboio Celta tivesse uma paragem em Viana do Castelo. Os empresários, a nível das suas associações empresariais locais, regionais e transfronteiriças, como deliberado em Assembleia Geral de CECOTRAN, organização constituída por estruturas empresariais do Norte de Portugal e da Galiza, exigiram que essa paragem não fosse só técnica mas que permitisse o embarque e desembarque de passageiros.
A continuada facilitação do relacionamento transfronteiriço Norte de Portugal – Galiza é fundamental para ambas as regiões que partilham projectos e interesses comuns. Não poderia ser aceite outra decisão que não fosse que a ligação Porto – Vigo e Vigo – Porto tivesse uma paragem em Viana do Castelo.
PUB
O comboio eléctrico chegou a Viana do Castelo no passado dia 15 de julho. A Associação Empresarial de Viana do Castelo «congratula- se com o histórico momento e felicita todos aqueles que persistentemente contribuíram para esta nova realidade e para tudo o que potencia. Agora como outrora, contem com a Associação Empresarial de Viana do Castelo como um Parceiro atento, dialogante e reivindicativo na criação de riqueza para as nossas empresas , no bem estar dos nossos concidadãos e no desenvolvimento e afirmação do Alto Minho».