Com formação e design de produto, Patrícia Praia apaixonou-se pelo vidro e decidiu criar um negócio próprio de fabrico e venda de vidro para decoração. O futuro passa pela internacionalização, porque “a receptividade deste tipo de produtos é bastante positiva em muitos países da Europa meridional e central e em todo mercado do Médio Oriente, tendo assim potencialidade para consolidar a marca além-fronteiras”.
Com 32 anos, Patrícia Praia decidiu criar o próprio negócio. Depois de alguns anos de experiência na empresa valenciana Vidrotorre – Indústria Transformadora de Vidro Plano, saiu para concretizar um sonho. Naquela empresa “aprendi muito sobre as várias técnicas de trabalhar o vidro e, ainda mais importante, a paixão por tão nobre material. Após estágio, continuei na empresa onde desenvolvi muitos trabalhos na decoração do vidro e enriqueci os meus conhecimentos em áreas muito diferentes, tais como a qualidade, tendo participado na implementação do sistema de gestão da qualidade e ter sido responsável da qualidade durante dois anos. Tudo isto fez com que a paixão pelo vidro e por um serviço de qualidade crescesse cada vez mais”.
Formada em Design do Produto pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo não quis sair da região do Alto Minho. E apesar de no final da formação ainda não ter uma área definida para trabalhar. Acabou por iniciar-se na técnica do vidro e agora continua. “O manuseamento do vidro pode ser perigoso, é um material que pode causar cortes, mas com os devidos equipamentos de protecção é perfeitamente seguro”.
Actualmente trabalha em vidro plano, onde aplica diferentes técnicas. A “termo-fusão de vidro, vitral tifany, mosaico de vidro e mistura das mesmas”. Patrícia Praia elege a primeira. “Uma das técnicas mais interessantes é a termo-fusão pela sua imprevisibilidade, pois é quase mágico a forma como as altas temperaturas transformam este material, quando se abre o forno após a fornada estar pronta, por vezes, é uma surpresa deparamo-nos com efeitos lindíssimos, sendo que uma parte tinham sido previstos e outros não. Permite experimentar inúmeras combinações de efeitos e conseguir resultados muito interessantes para a decoração”.
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Tendo como limite a falta de imaginação, o trabalho de Patrícia Praia é diversificado. Pode fazer pratos, tabuleiros, fruteiras, espelhos decorativos, objectos de luz, candeeiros, mesas, vitrais para portas e janelas, painéis, mosaico, prémios ou então suportes para velas ou envelopes, guardanapos e cartões-de-visita.
Para abrir o espaço próprio escolheu a vila das Artes por ser “uma zona de passagem com bastante visibilidade, o que tornou o local apelativo”. Agora o próximo passo é a internacionalização da marca. “A internacionalização da marca é também um objectivo a curto prazo, pois a receptividade deste tipo de produtos é bastante positiva em muitos países da Europa meridional e central e em todo mercado do médio oriente, tendo assim potencialidade para consolidar a marca além-fronteiras”, esclarece.
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Além do espaço físico, as peças de Patrícia Praia podem ser encontradas na página do Facebook e a empresária garante que brevemente irá ser criada a loja online e serão consolidadas parcerias com outros postos de venda.