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Monção: autarquia quer entregar concessão de exploração do Ginásio Municipal que é contestada pelo CDS

As candidaturas são até 30 de março. O processo de concurso está disponível no Portal Municipal, em editais online, e no Balcão de Atendimento ao Público, na Casa do Loreto. Mas o processo não é pacífico com o CDS a manifestar-se contra.

 

A Câmara Municipal de Monção abriu concurso público para a concessão de exploração de espaço municipal, destinado a ginásio, localizado no edifício das piscinas municipais, no complexo desportivo das caldas. Podem concorrer todas as entidades individuais ou coletivas que disponham de competências e meios para a referida exploração. O prazo de concessão é de 5 anos, com início no dia 1 de maio de 2018 e termino no dia 30 de abril de 2023. As propostas, redigidas em língua portuguesa e apresentadas em formulário inserido no processo de concurso, deverão ser entregues, até às 16h30, do dia 30 de março, no Balcão de Atendimento ao Público, na Casa do Loreto, podendo ser fornecidas cópias, sem custos, a todos os interessados.

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CDS-PP Monção mostra-se contra concessão de ginásio municipal

No passado dia 28 de fevereiro realizou-se no Cine-Teatro João Verde a terceira assembleia municipal do executivo atual.

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Os deputados do CDS-PP, Elisabete Amoedo e Ricardo Dias, marcaram presença nesta sessão mostrando as ideias e visões que têm sobre os assuntos tratados, após reunir com a concelhia e também de ouvir vários monçanenses – o principal motivo pelo seu trabalho.

Dois assuntos merecem ser chamados à atenção nesta assembleia, no entender dos Populares. Em primeiro lugar a concessão do Ginásio Municipal e, em segundo lugar, o regresso dos parquímetros à vila de Monção.

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Elisabete Amoedo, líder centrista, pediu a palavra para abordar a proposta do executivo liderado por António Barbosa sobre a concessão do ginásio municipal. A representante do CDS-PP mostrou o descontentamento da bancada pelo assunto estar a ser tratado com “demasiada leviandade”, pedindo esclarecimentos a António Barbosa sobre a urgência desta concessão.

Gostaríamos de saber os motivos que estão na origem desta posição da Câmara: se são fatores financeiros, humanos, ou, simplesmente, como o Srº Presidente, já me respondeu uma vez ‘uma mera opção política’.

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Elisabete Amoedo sublinha que o ginásio, tal como as piscinas, o cine-teatro, a biblioteca e outros, são espaços que o Município cria para servir convenientemente a população. Este é o caráter social que o município deve ter em conta na hora de tomar este tipo de decisões. Neste caso concreto, parece-me estar a ser descurado. Qualquer um destes serviços tem, e muito bem na opinião do CDS-PP Monção, preços que permitem que qualquer Monçanense possa usufruir desse espaços. Será que, com gestão privada podemos garantir que os preços serão acessíveis a todos? Sinceramente não me parece.

Para elucidar o executivo a bancada centrista alegadamente terá falado com algumas pessoas que afirmaram que irão deixar de frequentar o ginásio se ele passar para gestão privada por não terem condições financeiras para tal.

O CDS-PP mostrou-se assim contra esta proposta “ainda mais” numa altura em que o Município de Monção entrou para a Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis. A questão ficou no ar: Não lhes parece que o ginásio municipal terá uma importância ainda maior para os munícipes após esta integração na Redes Portuguesa de Municípios Saudáveis? Eu não tenho dúvidas que sim, vincou Elisabete Amoedo.

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CDS-PP VOTA FAVORAVELMENTE A IMPLEMENTAÇÃO DE PARQUÍMETROS

Outro dos pontos que mereceu a atenção dos deputados centristas foi a implementação de parquímetros no centro histórico de Monção. Ricardo Dias, deputado, afirma que este condicionamento do estacionamento é benéfico para os comerciantes. Se dúvidas tivéssemos, essas foram dissipadas em conversas que o CDS manteve com comerciantes da Praça Deu-La- Deu.

Contudo o deputado chama a atenção do executivo liderado pelo PSD para “o número de lugares que efetivamente estarão disponíveis após a atribuição do cartão de residente”.

Esta situação de estacionamento levou ainda o CDS a questionar António Barbosa sobre duas questões “bastante pertinentes” para os Monçanenses: o que pensa o executivo fazer em relação à saída da vila, pela antiga estrada de Melgaço. Se o estacionamento é proibido porque está aquele troço cheio de carros estacionados, diariamente? O mesmo acontece na Alameda General Humberto Delgado, que dá acesso aos Néris. É proibido estacionar, mas todos os dias está cheio de carros. Neste caso a situação piora já que os carros, muitas vezes, são obrigados a subir o passeio para seguir caminho. Estragam-se passeios e pneus, refere Ricardo Dias.

Por fim a bancada do CDS pediu a atenção do município para a questão da proibição de parar e/ou estacionar em frente à Escola Secundária de Monção e se ela está a ser respeitada, uma vez que da parte de tarde, pelas 17 horas, o “caos continua instalado”. Afirmando ainda que o facto dos veículos de transportes de alunos “continuarem a parar, junto à passadeira, todas as manhãs”, o que, no entender dos Populares, “aumenta o risco de atropelamento”. Neste sentido, Ricardo Dias desafia o executivo a “retirar a passadeira junto à Escola e criar 7 lugares para entrega e recolha de crianças, onde é proibido estacionar.”

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