Monte negro

O Sr. Primeiro-ministro Montenegro conseguiu os seus principais objetivos:

Delapidar excedentes transitados;

Destruir o SNS;

Estagnar o ensino público;

Travar a implementação de acesso a infantários e Lares para a terceira idade;

Acantonar a justiça;

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Tomar de assalto todas as chefias cruciais para o bom funcionamento do Estado;

Domar o PSD e apresentar os seus amigos a candidatos autárquicos;

Branquear a atividade política não condicente com os princípios éticos e morais implícitos a cargo tornando a promiscuidade em um ato normal;

Navegar ao sabor do seu ego em detrimento da transparência e das suas obrigações;

Omitir informação de forma angelical e sempre sorridente.

Montenegro nunca quis governar porque sabia não estar à altura como o comprovam os sucessivos casos de demissões, conflitos de interesse, desresponsabilização, transversais ao governo que foi capaz de reunir.

Só lhe faltou atribuir ministérios à esposa e aos seus dois filhos.

E, no meio de tudo isto, a culpa é da oposição que lhe aprovou o Orçamento e chumbou uma moção de censura. Permitindo assim que pudesse governar.

Puro engano.
Montenegro quer uma crise a todo o custo. E para isso empurra o País para uma crise cujos contornos podem parecer obscuros, mas que um olhar atento não descura.

Montenegro pretende reformular o tabuleiro político que seja propício a criar uma nova correlação das forças politicas na A.R. à constituição de uma maioria que permita ao seu partido construir um governo com o Chega como alternativa incontornável para poder governar.

A estabilidade governativa, as benesses, e a moção de confiança a que aludiu, mais não são do que pré-campanha eleitoral num cenário em que se o governo cair é, na sua opinião, a oposição de esquerda a culpada e que por isso o Não tem de deixar de ser Não para que o novo governo que esconde os valores reais da inflação desde a sua tomada de posse aprove políticas de contenção na despesa pública e aumente a receita.

Que, como é óbvio, teremos todos de pagar.

Sobre tudo a classe média, empurrando-a para o limiar da pobreza.

O fosso descabido existente entre a massa salarial e as mais valias aumentará desmesuradamente e a qualidade de vida que temos hoje reverterá ao século passado.

Montenegro é um mau quadro político, mas é um jogador nato porque esconde sempre os trunfos na manga.

Até o dinheiro diluiu em contas à ordem de valor incluso no quadro legal que é coisa que domina colocando a sua classe profissional em causa ao mostrar habilidades legais de contornar o objeto da Lei, que praticou, e que por isso deixa a suspeita:

Será que todos os causídicos sugerem tais comportamentos?

Sinceramente gostava de saber a opinião da Ordem dos Advogados sobre este seu associado que coloca em causa a idoneidade de uma classe e a seriedade com que interpreta as Leis em vigor na República no âmbito do seu quadro constitucional sem habilidades a raiar o escândalo publico de como legalmente se não cumpre o fim que o Legislador quis acautelar.

Neste contexto o PCP precipitou-se, premeditadamente, ou não, e avançou com uma moção de censura para queimar tempo, livrando assim o Partido Socialista de uma situação delicada de poder ter de assumir o ónus do derrube do governo perante o eleitorado assumindo perante o mesmo a culpa da crise criada por Montenegro.

Ainda muita água correrá por moinhos inexistentes tal qual o pudor de Montenegro que é já o quadro político com maior lata no panorama político português.

Importa por isso seguir o conselho do Secretário Geral do Partido Socialista no sentido de que se fale a uma só voz no quadro do respeito pelas diferenças de opinião que lhe são reconhecidas e consiga conquistar o eleitorado nacional com enfoque nos jovens; nos insatisfeitos; nos pensionistas; e todos os outros como sendo o maior partido na oposição defensor do Estado Social; defensor do SNS publico com suporte de retaguarda na rede hospitalar que não vê na saúde a oportunidade para o negócio; da escola publica e privada aonde todos são iguais na diferença; que olha para a justiça como sendo a solução e não o foco dos problemas; que luta para resolver os problemas das pessoas e não para as pôr a passar fome.

Ou seja; há na política gente séria que merece o crédito das pessoas independentemente da idade e do sexo, para governar de forma harmoniosa estável e justa. Em todos os partidos políticos democráticos. Sublinhe-se.

 

 

 

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5 comentários

  1. Perante semelhante (…) vertida na sua crónica, apena lhe pergunto onde viveu desde 2025 até 10 de Março de 2024?

    Aonde?

    Só podia ter sido num Céu, socialista, ofuscado pela tibieza, nepotismo, faliagate e paralisia governativa, contado os maços de notas entaladas entre livros.

    Haja decência e decoro na opinião. E, já agora, memória.

  2. Eu devia ter aprendido, na escola, para ter reforma, mas devia ter aprendido, na vida, que todos, menos, eu, e alguns, como o meu colega de colunas, num dois jornais cerveirenses, José Venade, também devíamos ser perfeitos, como, o não meu colega, de lado nenhum, ainda bem, António Fernandes.
    Está feliz, com a queda, de orçamento familiar (não tenho pena deles!), de todos os estiveram na AR.
    Faltam as descidas, com o Sant€s, do leite, do pão, …, após a tomada de posse.
    Conheço a socialite dos portugueses.
    Fui, desde que soube que era cliente do Ritz, até, me sentir, a pensar nele, sim o Álvaro Cunhal, de quem me foi oferecido um livro, como Manuel Tiago.
    Nunca mais, o PC, qual CDU, importada, teve, uma aproximação, dele, como secretário-geral.
    Conheço o mundo político, sendo um “nabo” político, e sinto-me, feliz, assim.
    Até 11 de Maio.
    Depois podemos, todos, tomar, mais leite, e comer, mais pão. E sobrarão euros…

  3. É pena lerem-se textos deste género, onde a memória atraiçoa o colunista, ou então, pretende fazer dos eleitores asnos.
    A. Soares da Silva

  4. Senhor Telmo Esteves, “essa cantiga” não é Sua! E se é “algo” está mal! Mas muito mal.

  5. AMIGO EXMO. SENHOR JOSÉ CACHADINHA A 6 DE MARÇO DE 1921 A FEDERAÇÃO MAXIMALISTA PORTUGUESA PASSOU A DESIGNAR-SE DE PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS.
    (in “Efemérides”, de uma edição do “JN”)

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