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Morreu o jornalista vianense Matias de Barros

Faleceu o decano dos jornalistas de Viana do Castelo, Matias de Barros.

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Uma das figuras ilustres de Viana do Castelo, Matias de Barros, morreu hoje manhã, em casa, vítima de doença natural.

O funeral está marcado para hoje, sexta-feira, às 18 horas, na Igreja Paroquial de Vila de Punhe, localidade de onde era natural. O corpo estará em câmara ardente naquele local a partir das 17 horas.

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Matias de Barros nasceu em Vila de Punhe – Neves (Viana do Castelo) em 1935. Iniciou a actividade jornalística em 1959, no jornal “Notícias de Viana” e, mais tarde, foi redactor do bissemanário “A Aurora do Lima”.

Desempenhou as funções de correspondente, em Viana do Castelo, do “Diário do Norte” e do “Diário de Notícias”. Colaborou com a antiga Emissora Nacional (hoje Antena 1) e com a RTP – Rádio Televisão Portuguesa, tendo sido autor de programas, num e noutro meio de comunicação, sobre a realidade social e histórica da região norte de Portugal.

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Publicou os livros “Viana do Castelo, Capital do Alto-Minho” (1973) e “Comédias de Santo António de Portela Susã” (1978). Nesse ano de 1978 esteve na génese dos “Cadernos Vianenses”, publicação cultural editada pela Câmara de Viana do Castelo.

Em conjunto com outros elementos ligados à actividade cultural e artística, contribuiu para a criação do Centro Cultural de Viana do Castelo, a partir do qual se formou o Coral Polifónico daquela cidade.

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Ao longo dos anos colaborou em diversos jornais e revistas, nomeadamente “Cardeal Saraiva”, “Notícias dos Arcos”, “Publituris” (revista dedicada à indústria turística), “Cruzada de Bem Fazer”, revistas culturais alusivas à Romaria da Senhora d’Agonia, Feiras Novas e Festas de Vila de Punhe, para além de outras publicações.

Fez o “Boletim de Amizade” dedicado aos participantes dos Colóquios de Amizade, evento com carácter periódico que juntava personalidades influentes da política, cultura e sociedade nortenha do último quartel do século XX.

Foi dirigente do Sport Clube Vianense e do Neves Futebol Clube — no caso da agremiação desportiva de Viana, num período extremamente difícil para a sobrevivência da centenária instituição.

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Fundou e dirigiu o jornal “O Vianense”, cujo primeiro número saiu a público em 15 de janeiro de 1980.

Pertenceu à Associação Portuguesa da Imprensa (API). Associação Nacional da Imprensa Não-Diária (AIND), Associação Portuguesa da Imprensa Regional (APIR), Gabinete de Imprensa de Guimarães (GI); fez parte do Conselho Jurisdicional do Instituto Português da Imprensa Regional (IPIR).

Foi sócio efectivo da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e portador da carteira profissional de jornalista.

Era na actualidade o decano dos jornalistas de Viana e do Alto-Minho.

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O MINHO DIGITAL apresenta à Família do nosso querido Amigo e Ilustre Colega as mais sentidas condolências.

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