A história da humanidade é rica em previsões catastróficas no que ao fim dos Mundo diz respeito.
São várias as datas em que se previa que o Apocalipse acontecesse, sendo que a última foi o ano 2000.
O Mundo não acabou, nem ninguém sabe quando, ou como, será possível, algum dia acabar.
O que tem acabado, em ritmo acelerado, são os valores certos que regem todos aqueles que se pautam por uma conduta revestida de honestidade.
Neste primeiro quartel do século XXI, tem havido um aceleramento brutal na troca de valores que, antes, eram sagrados, ou menos conspurcados.
Não sei, nem tenho nenhum indicador, hoje, que me permita ter alguma ideia sobre quem contribuiu, mais, para a degradação de valores.
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Entretanto, surgiu uma classificação por gerações. A Geração Baby Boomers, para os que nasceram entre 1950-63, a Geração X para os que nasceram entre 1964/79, a Geração Millennials, para os nascidos entre 1980/83, e a Geração Z, para os que nasceram entre 1994/2012
A cada Geração foram atribuídos significados diversos sem que daí se possa retirar alguma conclusão sobre a pungente degradação de valores que, agora, vivemos. Além disso, ainda há Gerações anteriores à Baby Boomers, às quais não foi atribuída nenhuma classificação ou Geração, mas que ainda contam no Mundo em que vivemos.
Lido, o significado de cada Geração, a mesma, assemelha-se à leitura das mãos, feitas há umas décadas por ciganas, nas festas, como modo de ganhar a vida. Por isso entendi por bem não vos maçar com o seu significado.
No Mundo, as pessoas, premeiam todos aqueles engravatados que atropelam a ordem e a lei, que roubam descaradamente, que se vendem a troco de bastante dinheiro, mas também, a troco de uns empregos para familiares. Até aqueles que foi provado roubarem, ou tentaram alcançar o poder pela força, a sociedade premiou-os dando-lhe o voto e conferindo-lhe o poder.
Pese uma certa amnésia, os discursos são milimetricamente vistos e revistos, sobe pena de a comunidade woke os arrasar, ou tergiversar, arrastando-os para o lamaçal, todos aqueles que não se sujeitam ao politicamente correcto que, tanto, tem enfraquecido a sociedade e a democracia.
A resposta, a esta camada da sociedade, são os extremos a crescerem perigosamente. Um dia todos lamentaremos este deixa andar.
Aquele, ou aqueles que, um dia, foram vilipendiados e enxovalhados, levados para o mais baixo nível, pelo seu chefe, apenas por delito de opinião, agora, aceitam integrar-se no grupo agressor a troco de um punhado de lentilhas dadas pelos poderes públicos.
Esqueceram a frase: Roma não paga a traidores.
Se as amizades duram pouco, as inimizades duram muito menos. Porque tudo se compra. Hoje um inimigo, amanhã será um aliado. É tudo uma questão de tachos e de oportunidades. O carácter não importa nada, mas a utilidade da pessoa, sim.
Porque, a frontalidade, foi substituída pelo medo de desagradar e, esta, é vista e tida como uma afronta, a quem manda. Aquele que ouse contrariar, será severamente punido, afastado e emprateleirado. Por isso, poucos se atrevem a manter a sua postura de coerência, perante o chefe.
Triste “democracia”.
Porque a coragem e a honestidade foi substituída pela hipocrisia e a autenticidade, vista, como uma peça de museu , que no museu deve ficar, arrumada e calada.
É a vez dos corruptos e dos lambe-botas singrarem na vida.
Nas suas inflamadas palavras, proferidas, em tom alto como convém, mas sem nenhuma convicção, fingem combater o dito sistema (?), cientes que estão da banha-da-cobra que estão a dar, de barato.
Nada fazer, e nada dizer, ou simplesmente remeter-se ao silêncio e à inacção, poderá ser a posição mais confortável, a par da covardia. Será vista como a maior das virtudes. Isto, num Mundo de falsidade.
Desta forma, a honestidade, é mal vista e corre sérios riscos; de ser afastado, ostracizado, proibido ou perseguido.
Quem, neste jogo sinistro, não se quiser moldar, ao mesmo, estará permanentemente fora de jogo, mas no lugar certo do Mundo e da vida.
(José Venade não segue o actual acordo ortográfico em vigor)