NATO e Pacto de Varsóvia

Em 1990, James Baker, secretário de Estado dos EUA, prometeu a Gorbachev que a NATO não avançaria uma polegada para leste.

Perante essa promessa , o governo russo permitiu a reunificação da Alemanha e desmantelou o Pacto de Varsóvia, deixando a NATO como força militar hegemónica, sem oposição. Pouco depois a NATO (que deveria ter sido desmantelada por ter deixado de existir o motivo da sua criação), valendo-se da sua força sem opositor, esmagou a Sérvia (entre muitas outras maldades) e, violando as suas fronteiras, “roubou” territórios da Sérvia para beneficiar principalmente os muçulmanos. Assim surgiram a Bósnia (com sérvios, croatas e muçulmanos) e o Kosovo. O Major-general Carlos Branco esteve lá como observador da ONU e escreveu em livro (“A Guerra nos Balcãs – jihadismo, geopolítica e desinformação”) a sua opinião, a partir do que observou. Nomeadamente as mentiras que então nos foram transmitidas e a criação de dois “santuários” de extremistas islâmicos na Bósnia e no Kosovo.

Nos 25 anos a seguir ao desmantelamento do Pacto de Varsóvia, os EUA fizeram 152 intervenções armadas (pararam na presidência de Trump), segundo o diplomata de Singapura Kishore Mahbubani na sua obra “A China já ganhou?”.

Um parêntesis para referir que, ainda segundo o mesmo autor, em 2015 os americanos fabricavam mais armas do que todos os outros países juntos, o que explica a sua necessidade de fomentar violência e conflitos (pode-se concluir que os oligarcas americanos beneficiam com a morte e destruição em qualquer parte do mundo)!

Sobre a NATO, há quem afirme (militares na reserva) que é um renascimento do nazismo (militares e cientistas alemães foram para os EUA depois da grande guerra; militares nazis de alta patente serviram a NATO; entre eles, Adolf Heusinger, chefe de gabinete de Hitler, foi presidente do Comité Militar da NATO entre 1961–1964).

Como braço-armado dos americanos, a NATO foi-se expandindo na Europa (os europeus, rivais dos americanos no campo económico, têm feito o papel de “idiotas úteis” ao serviço dos interesses americanos), crescendo para leste, violando a promessa feita, até chegar às fronteiras do seu objectivo (Rússia)!

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Os europeus vivíamos em paz e prosperávamos, porque tínhamos tecnologia (nossa) e energia barata (fornecida pelos russos). A Europa aliada à Rússia formaria um bloco económico forte, capaz de competir com os americanos. Esse pode ter sido um dos pretextos para fomentar a guerra na Ucrânia, iniciada com a guerra civil contra os russos que habitam (e habitarão) nos territórios dos seus antepassados. José Milhazes em “A Mais Breve História da Ucrânia”, mostra-nos que a Rússia tem razão em querer reconquistar os territórios que eram russos e onde habitam russos – territórios “oferecidos” à Ucrânia pelo Kremlin quando no Kremlin predominavam os ucranianos e “mandava” Nikita Khrushchev, que havia sido dirigente do P. C. Ucraniano!

A guerra na Ucrânia enfraquece a economia da Europa porque, como

consequência da hostilidade provocada pelos americanos, ficamos sem energia barata e os americanos “fabricaram” a nossa necessidade da corrida aos seus armamentos.

Os americanos vendem-nos armamento (até nós, portugueses, oferecemos aos ucranianos mais de 200 milhões de euros todos os anos) e energia: facturam à grande, provocando morte, destruição e pobreza na Europa!

Note-se que a Ucrânia é um país recente, sem história, dominada por oligarcas, paraíso dos corruptos. Segundo José Milhazes, na sua “A Mais breve História da Ucrânia”, em 2011, 21 oligarcas detinham uma riqueza superior ao Orçamento do Estado (58 mil milhões e 40,7 mil milhões respectivamente). Por isso pergunto: onde vão parar os mais de 200 milhões de euros anuais pagos pelos portugueses?! Não nos fazem falta?!

Os dirigentes europeus, que deveriam promover a paz em vez de alimentar a guerra, estão a transformar a Europa, económica e culturalmente, numa colónia americana, com grande prejuízo para os europeus.

Parece que os americanos pretendem a destruição da Ucrânia até ao último ucraniano. E nós, europeus, colaboramos na morte e destruição em vez de pressionar um acordo de paz (todas as guerras terminam num acordo de paz; quanto mais tarde pior)!

Tudo isto (as guerras e as suas consequências) serão pagas pelos europeus da classe média, os pagadores de impostos.

Acentuo que nesta guerra entre russos e americanos já morreram muitos oficiais de alta patente, militares da NATO! Os dirigentes europeus (ateístas ao serviço da elite globalista) vão continuar a sacrificar vidas humanas e destruições para satisfazer os interesses dos americanos?!

PUB

Os factos das últimas décadas mostram claramente que a NATO é o braço-armado da maldade com sede nos EUA e sucursais em todo o mundo pagão.

“Quando dominam os justos, alegra-se o povo; quando governa o ímpio, o povo geme.” (Provérbios, 29, 2)

Qual será o desfecho desta loucura?! Vamos continuar indiferentes?!

  Partilhar este artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *