A 30 de Setembro de 2014, um ano após o início da empreitada do Centro de Inovação e Logística de Valença (CILV), a Câmara Municipal anunciava, através do seu portal na internet, que a obra estaria concluída em Maio deste ano. No entanto, já vamos a fins de Julho e a obra ainda não está dada por terminada.
A 10 de setembro de 2013 foi lançada a primeira pedra da empreitada na Quinta da Mota. O CILV vai acolher o novo campus académico da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o Centro de Divulgação de Ciência, um Centro de Formação, um Ninho de Empresas, o Centro de Apoio às Atividades Empresariais da Região e uma zona de lazer. Esta zona de lazer é composta já por um anfiteatro, que segundo dados da autarquia tem capacidade para 500 pessoas sentadas, um espelho de água, uma pista de manutenção e um campo desportivo multiusos. Já são, de facto, visíveis vários avanços na construção destes espaços.
Do CILV destaca-se o novo campus universitário da Escola Superior de Ciências Empresariais(ESCE), uma obra que implica um investimento de 5 milhões de euros. A ESCE-IPVC é uma escola ensino superior, de referência na região, com uma ampla oferta formativa da qual se destacam os cursos de especialização tecnológica – CET, as licenciaturas, as pós-graduações e os mestrados.
Os edifícios centrais, correspondentes à segunda fase, completam um conjunto de intervenções tais como as áreas verdes, de lazer e de estacionamento do centro que no total implicam um investimento próximo dos 6 milhões de euros.
A primeira fase do CILV envolve uma área industrial com cerca de 70 hectares, seguindo-se mais 50 hectares, ambas para instalação de empresas e unidades indústrias. Foram criadas faixas de estacionamento na avenida Pinto da Mota e na rua dos Seixos com capacidade para 300 viaturas.
O Centro de Inovação e Logística de Valença foi uma das doze plataformas projetadas em 2008 no âmbito do Plano Portugal Logístico. Na altura, previa-se potenciar a centralidade de Valença na euro-região Norte de Portugal e Galiza, favorecer o acesso rodoferroviário e potenciar a oferta das infraestruturas aéreas e portuárias dos dois lados da fronteira.
Apesar da edificação de alguns espaços e de avanços da construção, a Quinta da Mota dá sinais de que ainda muito falta por fazer. Chão por pavimentar, muros por construir, edifícios por acabar. Questiona-se qual será a previsão da autarquia, desta feita, para a inauguração do novo centro.