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Novo estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos mostra «quem são, o que pensam e o que sentem» os jovens em Portugal, hoje

• O retrato “Os jovens em Portugal, hoje” inquiriu 4.900 jovens entre os 15 e 34 anos, e foi produzido pela mesma equipa de analistas da PRM Market Intelligence, liderada por Laura Sagnier, que produziu em 2019 a publicação “As mulheres em Portugal, hoje” da FFMS.

• A investigação contou também com a consultoria de duas investigadoras externas – Alice Ramos, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e Evelia Alvarez, do ISCTE, com extenso trabalho realizado na área da sociologia e dos estudos de opinião, de forma a assegurar que os aspectos mais relevantes da vida dos jovens residentes em Portugal seriam devidamente cobertos.

• Este retrato será apresentado e discutido no Encontro da FFMS, “Juventudes”, nos dias 27 e 28 de Novembro, no Pavilhão Carlos Lopes em Lisboa, reunindo especialistas nacionais e internacionais para falar sobre os jovens e debater os desafios que enfrentam Nos próximos dias 27 e 28 de Novembro realiza-se, no Pavilhão Carlos Lopes em Lisboa, o Encontro “Juventudes”, no qual será apresentado o mais recente retrato da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) “Os jovens em Portugal, hoje”. Durante dois dias, especialistas nacionais e internacionais, como John Goodwin, sociólogo da Universidade de Leicester, Magda Nico e Vítor Sérgio Ferreira, ambos especialistas em Sociologia da Juventude, e Howard Williamson, professor de Política Europeia da
Juventude na Universidade de South Wales, entre outros, reflectem sobre as implicações de ser jovem hoje e falam sobre as semelhanças e as diferenças com outras gerações.

O retrato – elaborado a partir de um inquérito aplicado a 4.900 jovens entre os 15 e 34 anos – procuraresponder a questões como: Quem são, o que pensam e o que sentem hoje os jovens que residem em Portugal? Como se relacionam com os outros? Que práticas culturais seguem? Que relação têm com a educação? Como se inserem no mercado de trabalho? E como participam política e civicamente?

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Este trabalho de investigação foi produzido pela mesma equipa de analistas da PRM Market Intelligence, liderada por Laura Sagnier, que produziu o retrato «As mulheres em Portugal, hoje», publicado pela FFMS em 2019. Para garantir que as principais especificidades dos jovens e da sociedade Portuguesa seriam devidamente consideradas, a FFMS contou ainda com a consultoria de duas investigadoras externas, Alice Ramos, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e Evelia Alvarez, do ISCTE, ambas com extenso trabalho realizado na área da sociologia e dos estudos de opinião.

Neste retrato, os jovens começaram por responder a questões sobre quatro áreas da sua vida: (1) a família de origem (mãe, pai, irmãos/ãs, etc.); (2) os amigos e a pessoa parceira; (3) a formação; (4) o trabalho pago. Pediu-se que respondessem também a questões relacionadas com: (5) os hábitos que têm; (6) a atitude que têm em relação a várias temáticas de interesse; (7) a transição para a vida adulta.

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Estas foram algumas das principais conclusões retiradas deste retrato:
• A satisfação com o próprio corpo é o factor que mais contribui para a felicidade ou infelicidade dos jovens, em Portugal. 52% das mulheres e 50% dos homens estão pouco satisfeitos com o seu aspecto físico.

• 6 em cada 10 jovens têm um companheiro ou companheira. Detalhando, 35% dos jovens vivem com um/a companheiro/a; 24% têm companheiro/a, mas não vivem juntos; 2% têm uma relação poliamorosa; 39% não têm companheiro/a.
• Entre os jovens que vivem em casal, as tarefas domésticas, bem como o cuidado e educação dos filhos, continuam a ser muito mais realizados por mulheres do que por homens. Contudo, a partilha destas tarefas tem evoluído, sendo mais equilibrada entre os casais mais novos e entre os casais em que ambos têm formação superior.
• 16% dos jovens inquiridos têm filhos. Desses, 64% têm um filho; 29% têm dois filhos; e 7% têm três ou mais.
• Entre os casais com filhos, as mulheres consideram que fazem três vezes mais trabalho não pago do que os companheiros. Os homens consideram que fazem «quase o mesmo» trabalho não pago do que as suas companheiras.

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• Uma das consequências directas do desequilíbrio na partilha das tarefas familiares pelos membros do casal é que, na definição de «emprego ideal», o requisito de «poder conciliar bem o trabalho e a vida pessoal» é muito mais valorizado pelas mulheres do que pelos homens.
• 58% dos jovens que vivem em casa dos pais fazem-no por motivos de instabilidade económica. Cerca de 1/3 dos jovens que vivem em casa dos pais contribuem para as despesas de casa.
• 85% dos jovens já tiveram relações sexuais.
17 anos é a idade média da primeira experiência sexual dos jovens.
• Pouco mais de 1/3 dos jovens usam sempre contraceptivos (35%), 45% reportam que por vezes não usam e 19% nunca usam.
• 53% dos jovens dizem votar em todas as eleições. Em sentido contrário, 14% nunca votam.
• Ter um nível de escolaridade mais elevado garante aos jovens, tanto às mulheres como aos homens, uma melhor posição de partida na grande maioria das áreas da vida. Em média, quem estuda mais tem maior probabilidade de encontrar emprego, de auferir rendimentos superiores e de obter vínculos contratuais mais estáveis.
• Os jovens com níveis de escolaridade mais elevados sentem mais pressão social do que os restantes no que respeita a: ter filhos; não desiludir os pais ou a família; ser atraentes fisicamente; ser bem-sucedidos nas relações amorosas, entre outros.
• As mulheres sentem mais pressão social do que os homens em diferentes aspectos da vida, sobretudo no que diz respeito a: ter sucesso no trabalho ou nos estudos; não desiludir os pais ou a família; ser fisicamente atraentes.
• 34% das jovens já se sentiram discriminadas por serem mulheres, enquanto 6% dos jovens já se sentiram discriminados por serem homens.

Estas e muitas outras conclusões serão alvo de análise, aprofundamento e debate no Encontro “Juventudes”, que a FFMS irá promover nos dias 27 e 28 de Novembro, e que pretende ser um fórum de diálogo sobre as juventudes de hoje, de ontem e de amanhã, identificando pontos de ligação e de diferença entre as várias gerações.

Mais informações e bilhetes à venda em ffms.pt
Para esclarecimentos adicionais:

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Programa do Encontro “Juventudes”
27 e 28 de Novembro, Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa

Sábado, 27 de Novembro
14h00 Acreditação
15h00 Boas-vindas por Maria João Rosa
15h10 Abertura do Encontro por Helena Bento
15h20 «A juventude através dos tempos» por John Goodwin
16h00 «O que distingue e aproxima os jovens de hoje e de ontem?» debate e Q&A com Magda Nico, Maria
Gouveia Pereira e Lia Pappámikail, moderado por Sara Melo Rocha
16h45 «A minha juventude é melhor que a tua» por Mariana Cabral, Eduardo Madeira e Carlos Coutinho Vilhena
17h00 Intervalo
17h30 Apresentação do Retrato «Os jovens em Portugal, hoje» por Alice Ramos e Laura Sagnier
18h30 «Jovens: que contexto e implicações?» debate e Q&A com Vítor Sérgio Ferreira, Pedro Freitas, Sofia
Serra-Silva e Thaís França, moderado por José Maria Pimentel
19h15 Fecho

Domingo, 28 de Novembro
15h00 Acreditação
16h00 Boas-vindas por Maria João Rosa
16h10 «ADN das políticas de juventude» por Howard Williamson
16h45 «Jovens: que futuro?» debate e Q&A com Joana Baptista, Adriana Cardoso, João Pedro Videira e Afonso Fuzeta Eça, moderado por Inês Lopes Gonçalves
17h30 Encerramento por Jaime Gama
17h45 Intervalo
18h15 «Quem sai aos seus» Concerto
19h15 Fecho

Biografias dos oradores no encontro “Juventudes”
Por ordem de intervenção.
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Maria João Rosa é licenciada em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica Portuguesa e com o Curso Livre de História e Estética do Cinema, no IADE. Em 1997, começa a carreira de jornalista na redacção da revista «Media XXI». Entra para a redação da TVI em 2002 como jornalista. Em 2009, com o arranque da TVI24, torna-se pivot dos blocos de informação das madrugadas, e desempenha funções como editora e co-apresentadora do Cinebox, um magazine de cinema.

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Helena Bento, directora-geral da Fundação Francisco Manuel dos Santos, é licenciada em Gestão de empresas. Foi CEO da JMDB Representação e Distribuição de marcas, entre Fevereiro de 2017 e Abril de 2021. Foi directora da área Internacional da Gallo Worldwide de 2009 a 2017, onde liderou equipas no Brasil e na China e foi responsável pela expansão internacional da marca Gallo na América, Ásia e África. Começou o seu percurso profissional na Unilever Fima em Portugal, tendo desempenhado várias funções na área de Marketing. Define-se como uma construtora de equipas, considerando que a liderança deve ser exercida com os olhos abertos para o futuro, procurando novas ideias e conceitos. Nasceu, em Lisboa, em 1975.

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John Goodwin é Professor de Sociologia e Prática Sociológica na Universidade de Leicester, Reino Unido. Nesta universidade, trabalhou durante mais de vinte anos no Centro de Estudos do Mercado de Trabalho (CLMS), cinco dos quais como director, antes de regressar ao Departamento de Sociologia (agora Escola de Media, Comunicação e Sociologia). A sua abordagem à sociologia é a de que esta disciplina é um ‘ofício’ e a vida social é melhor compreendida examinando processos sociais e históricos de longo prazo através do cruzamento da história com as biografias individuais. É membro do painel de Sociologia do UK Research Excellence Framework. e presidente do Grupo de Consultoria de Dados, Infraestrutura, Competências e Métodos no painel de peritos do Conselho de Investigação Económica e Social do Reino Unido.

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Magda Nico é socióloga, investigadora do CIES (ISCTE-IUL) e professora auxiliar do Departamento de Métodos de Pesquisa Social do ISCTE-IUL. É investigadora responsável do projecto «Vidas Vinculadas: uma abordagem multinível longitudinal e mista ao curso de vida da família», financiado pela FCT. Desenvolveu uma investigação sobre Transições para a Vida Adulta em Portugal e na Europa na perspectiva do curso de vida, e tem desenvolvido um projecto longitudinal em que acompanha as biografias de indivíduos nascidos no final dos anos 70. Interessa-se entre outras coisas pelas Trajectórias Sociais, Desigualdades, Precariedade e Transições para a Vida adulta. A sua mais recente publicação é um livro editado (com Ana Caetano) pela Routledge sobre «Agência e Estrutura na Vida dos Jovens».

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Maria Gouveia Pereira é Professora Universitária no ISPA-IU, no Departamento de Psicologia Clínica e da Saúde. Concluiu a Licenciatura em Psicologia Clínica em 1990 e o Doutoramento em Psicologia Social em 2004, no ISCTE-IUL e na Facoltà di Magistero dell’Università de Bolonha. Tem publicado artigos científicos em revistas nacionais e internacionais. Fez formação em Terapia Familiar e de Casal na Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. É também Psicoterapeuta e Terapeuta Familiar e de Casal.

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Lia Pappámikail é socióloga, doutorou-se em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa, com uma tese sobre Juventude, Família e Autonomia. Colabora desde 2001 com o Observatório Permanente da Juventude do Instituto de Ciências Sociais da ULisboa, de que é actualmente assessora da direcção. É, desde 2010, professora adjunta na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém, onde co-coordena os Estágios da Licenciatura em Educação Social. Participou em múltiplos projectos nacionais e internacionais e é autora e co-autora de diversas publicações no domínio dos estudos de juventude e educação. Mais recentemente, tem-se dedicado ao estudo da problemática dos jovens em condição NEEF (que não estão em emprego, educação e formação) enquanto construção política e mediática geradora de desencontros com os jovens a quem se destinam políticas, serviços e apoios.

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Sara Melo Rocha nasceu em 1985 nos Açores. Trabalha como jornalista desde 2008, depois de se formar em Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Começou pela rádio TSF e rapidamente se apaixonou pela profissão de jornalista. Seguiu carreira na Antena 1 Açores até 2011, altura em que se mudou para a Dinamarca e, mais tarde, para a Holanda para fazer um mestrado em Jornalismo Internacional– Erasmus Mundus Journalism, Media and Globalisation. No Norte da Europa trabalhou como correspondente para a Antena 1 e como gestora de redes sociais na Radio Netherlands Worldwide. Depois do mestrado, viveu em Berlim, onde foi correspondente da LUSA e trabalhou como jornalista na Ruptly TV, uma agência de notícias internacional em vídeo. Regressou a Portugal em 2017, voltando à casa-mãe, a rádio TSF. Além de reportagens e notícias do dia-a-dia, cria o Botequim, um podcast sobre igualdade de género. Em 2021, transita para a Media Capital, para fazer parte da equipa fundadora da CNN Portugal. Foi distinguida com o Prémio de Jornalismo do Parlamento Europeu na categoria de rádio (2011) e recebeu o Prémio da APAV para o jornalismo (2021). Já viveu em cinco países e cobriu notícias em mais de quinze. Passou pelos campos de refugiados da Grécia, pelas convenções norte-americanas e assistiu em direto à chegada do Brexit. Cobriu os ataques terroristas em Bruxelas, viajou até Moçambique para conhecer os elefantes da Gorongosa e entrevistou antigos madeireiros ilegais na Amazónia.

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Alice Ramos é socióloga, doutorou-se em Ciências Sociais com a tese «Human Values and Opposition Towards Immigration in Europe», pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde é investigadora auxiliar. Os seus interesses de investigação têm-se centrado, por um lado, no impacto de factores individuais, nomeadamente dos valores sociais, e de factores estruturais no desenvolvimento de atitudes discriminatórias e, por outro lado, nas metodologias de estudos transnacionais e longitudinais. Iniciou, recentemente, uma linha de pesquisa dedicada ao estudo da formação dos valores e das atitudes discriminatórias na infância e na adolescência, sendo Investigadora principal do projecto CLAVE (O desenvolvimento dos valores humanos na infância e na adolescência). Coordena a componente «Atitudes Sociais dos Portugueses» do PASSDA (Production Archive of Social Science Data) e desde janeiro de 2018 é coordenadora nacional do European Social Survey-ERIC e do European Values Study. Publicação mais recente: Ramos, A., Pereira, C. & Vala, J. (2020) «The impact of biological and cultural racisms on attitudes towards immigrants and immigration public policies», «Journal of Ethnic and Migration Studies».

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Laura Sagnier é licenciada em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade de Barcelona. Tem 30 anos de experiência em market intelligence, tanto ao nível empresarial como no campo do ensino. Juntou-se à equipa da PRM Market Intelligence como estudante e, mais tarde, ocupou a posição de sócia-directora durante seis anos. Tem dirigido projectos numa grande variedade de sectores, tanto em Portugal como em mais de 20 países da Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e África. Nasceu em Barcelona em 1966.

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Vitor Sérgio Ferreira é doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006). Actualmente é investigador e docente a nível pós-graduado no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude. Além de publicar regularmente em revistas científicas nacionais e internacionais sobre temáticas juvenis, é autor/editor de livros como “Geração Milénio? Um Retrato Social e Político” (2017), “Pesquisar Jovens: caminhos e desafios metodológicos” (2017) e “Juventude(s) do local ao nacional – que intervenção? (2019). Os seus mais recentes interesses de pesquisa têm-se focado nas condições de emergência de “novas profissões de sonho” entre as
configurações aspiracionais e de inserção profissional das mais novas gerações; na forma como as categorias geracionais têm ganho relevo enquanto dispositivos simbólicos de identificação e enunciação de desigualdades sociais na conjuntura pós-crise; e nas novas e velhas formas de atuação e de produção política de/para e com jovens.

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Pedro Freitas é doutorando em Economia na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), instituição onde é membro do Centro de Economia da Educação e onde obteve a sua licenciatura e MPhil em Economia. A sua
investigação foca-se em tópicos de Economia da Educação e Capital Humano, tais como: medidas de valor acrescentado de professores, diferenciais entre notas internas e externas, razões por detrás da progressão nos testes PISA ou fatores do sucesso no ensino superior. Está igualmente envolvido na avaliação de impacto de diferentes projetos educacionais desenvolvidos em Portugal. Foi aluno visitante no departamento de economia da University College of London (UCL) e no departamento de estudos do Banco de Portugal. É assistente convidado na Nova SBE de diversas cadeiras de licenciatura e mestrado.

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Sofia Serra-Silva é Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa. Doutorada em Política Comparada pelo Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, do qual resultou a tese intitulada «Parliamentary online public engagement in the 21st Century: A comparative perspective with a focus on Austria and Portugal». Os seus interesses de investigação são partidos políticos, parlamentos, qualidade da democracia, internet e política e metodologias de investigação. O seu trabalho está publicado no Journal of Legislative Studies, Party Politics, European Politics and Society entre outros. Foi Visiting Scholar durante o seu doutoramento na Universidade de Leeds e no Oxford Internet Institute (University of Oxford), no Reino Unido, e na Universidade de Viena, na Áustria.

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Thais França é investigadora integrada do Cies-ISCTE. A sua prática académica é feminista, anti-racista e descolonial. Doutorou-se na Universidade de Coimbra, com uma tese sobre imigração de mulheres brasileiras para Portugal. Trabalha sobretudo em temas ligados à migração, mobilidade estudantil, género, raça/racismos, desigualdades sociais e estudos descoloniais. É co-directora da secção de estudos migratórios da Latin American Studies Association e integra o Comitê Central da Acção Cost European Network on International Student Mobility: Connecting Research and Practice. O seu mais recente projecto, «Estudantes de países terceiros em Portugal: desafios da integração numa era (pós)pandémica» investiga o impacto da pandemia na experiência de estudantes internacionais em Portugal e é financiado pelo Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração.

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José Maria Pimentel é autor do podcast “45 Graus”, um espaço de conversa e debate de ideias com especialistas e pensadores de áreas tão diversas como ciência, cultura, filosofia, economia e sociedade. Participa também no
podcast de comentário político «Trinta por uma linha». Encontra-se a terminar um livro de reflexões políticas a partir das conversas gravadas para o «45 Graus» . É economista de formação, com mestrado em Economia Internacional e Finanças pela Universidade de Tilburg, Holanda e um MBA (“Lisbon MBA”, um programa conjunto Católica-Lisbon e Nova SBE). Tem carreira profissional no sector financeiro e actividade docente no ISCTE-IUL (anteriormente, também na Nova SBE).

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Howard Williamson é professor de Política Europeia da Juventude na Universidade de South Wales, no Reino Unido. Trabalhou nas Universidades de Oxford, Cardiff e Copenhaga e foi investigador visitante em universidades e institutos em Hong Kong, Malta, Croácia, China, França, Austrália e no Irão. Tem uma vasta obra publicada sobre
jovens e políticas de juventude e tem desenvolvido trabalho com jovens. Ao longo da sua carreira tem sido conselheiro para questões de política de juventude dos governos do País de Gales e do Reino Unido, da Comissão Europeia, do Conselho da Europa e das Nações Unidas. Além do seu trabalho académico, dirigiu, durante 25 anos, um centro para jovens. É curador do Grassroots – the Cardiff City Centre Youth Project, da European Forum Alpbach Foundation e do Prémio Internacional para jovens do Duque de Edimburgo. Desde 2002, é secretário organizacional do RC34 – Sociology of Youth (Comité de Investigação 34 – sociologia da juventude) da Associação Internacional de Sociologia. Recebeu o título de Comendador da Ordem do Império Britânico (CBE) em 2002 e, em 2016, o de Comendador da Ordem Real Vitoriana (CVO).

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Joana Baptista tem 20 anos e é uma empreendedora social, oradora e activista multipremiada, e encontra-se no último ano do curso de Economia e Gestão da Universidade de Oxford. A sua empresa de acção social – a She. –
começou como um projecto escolar com amigos, e hoje esforça-se por contrariar preconceitos intergeracionais pegando em contos de fadas clássicos e reescrevendo-os com uma visão moderna; já atingiu mais de 15 países e recebeu o apoio de pessoas como Peter Tatchell e Miriam Margolyes (condecorada com a Ordem do Império Britânico). Teve a sorte de ser por três vezes uma oradora TEDx, com outras palestras dignas de nota, como a que deu no Dia Internacional da Mulher do Facebook de 2018, na Disney e perante Sua Alteza Real a princesa Ana. Alegra-se por ter podido viajar por todo o mundo para participar em grupos de reflexão como o IYTT na Suécia, aconselhar o Instituto para o Futuro do Trabalho da Câmara dos Comuns, bem como por ter sido totalmente financiada pela embaixada dos EUA para participar numa conferência de liderança e capacitação feminina organizada pelas universidades de Harvard, de Babson e pela Converse. Tem também a sorte de fazer parte do Conselho de Jovens da Fundação Peter Jones, da Women in Tech e da Fumble. Mais recentemente, co-fundou uma iniciativa para ajudar crianças desfavorecidas e pertencentes a minorias a receberem propostas para estudar na Universidade de Oxford, que no primeiro ano ajudou mais de 400 mentores e pupilos, com uma taxa de aceitação de 60 por cento em Oxford — mais de três vezes a média nacional.

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Adriana Cardoso é Licenciada em Ciências Farmacêuticas, actualmente no mestrado. Colaboradora ocasional do
jornal «Público» em comunicação em ciência, nomeadamente a sua interseção com a política e economia. Colabora
também com a Comunidade Cultura e Arte, Sapo e outros meios de comunicação em matéria de opinião política. Apartidária, não filiada em nenhum partido político.

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João Pedro Videira é presidente da Direcção do Conselho Nacional da Juventude. Nasceu no Porto, onde estudou Engenharia Mecânica, no Instituto Superior de Engenharia do Porto do Politécnico do Porto. Tornou-se presidente da Associação de Estudantes do ISEP em 2017, ano em que presidiu à Mesa da Assembleia Geral da Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico. Em Fevereiro de 2017 foi eleito como representante dos estudantes do Ensino Superior Politécnico no Conselho Nacional de Educação, função que ainda ocupa até aos dias de hoje. É também membro do Conselho Geral do Politécnico do Porto desde 2015. Presidiu à Direcção da Federação Académica do Porto, durante dois mandatos, marcados pelo projecto de alojamento estudantil ‘’Bairro Académico’’, pelo evento ‘’Tomorrow Summit’’.

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Afonso Fuzeta Eça destaca-se no panorama empreendedor português por ser co-fundador da start-up Raize, a maior plataforma de financiamento colaborativo em Portugal, onde trabalham diariamente para melhorar o financiamento de PMEs e entregar melhores oportunidades de investimento aos investidores. É também professor convidado na Nova SBE onde leciona os cursos de Financial Modelling e Fintech e participa em diversos cursos de Executive Education. É co-autor do podcast de análise política “Trinta por uma linha” e colunista no semanário «NOVO». É Mestre (M.Sc.) em Análise de Investimentos pela Universidade de Tilburg e licenciado em Economia pela Nova SBE.

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Inês Lopes Gonçalves é radialista e apresentadora de televisão. É uma d’ As Três da Manhã da Rádio Renascença, anfitriã do 5 Para A Meia Noite nas noites de quinta-feira na RTP e apresenta na RTP Memória o talkshow Traz Pr’á Frente, com Ju?lio Isidro, Nuno Markl, Fernando Alvim e A?lvaro Costa. Começou o seu percurso como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. 

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Jaime Gama é Presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação Francisco Manuel dos Santos. É Membro do Conselho Geral da Universidade de Lisboa, do Conselho Estratégico do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa e do Conselho Geral do Instituto Universitário Militar. Preside ao Conselho Geral e de Supervisão do jornal digital «Observador» e ao Conselho de Administração do Novo Banco dos Açores. Integra conselhos consultivos de várias empresas internacionais. Exerceu diversos cargos políticos até 2011, nomeadamente como deputado, ministro e presidente do Parlamento. É licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e doutor honoris causa pela Universidade dos Açores.

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