Editorial

Novos programas para a educação resolvem graves problemas da economia
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Jorge VER de Melo

Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

É verdade! A economia do nosso país só tem possibilidades de correção com estabilidade futura se os programas do ensino básico e secundário forem radicalmente modificados.

 A disciplina da matemática tem que se preocupar em preparar os discentes para lidarem com créditos e com a escolha das compras em saldos, promoções e descontos especiais. Conseguir orientar uma verba fixa por determinado tempo cumprindo todas as despesas obrigatórias e deixando uma pequena percentagem de segurança para qualquer eventualidade.

A própria aplicação da matemática na organização do tempo de cada pessoa pode resultar em:

– Mais saúde;

– Melhor estabilidade familiar;

– Mais rendimento no trabalho;

– Outro tempo para o lazer e

– Sobretudo em estabilidade psíquica e mental.

Isto parece um disparate, mas se forem analisar todos os grandes prejuízos da nossa economia, vão verificar que eles assentam fundamentalmente em consumos mal orientados. Lembrem-se que quando um Banco empresta dinheiro, está a vender uma mercadoria da qual tem que tirar proveito. Se os clientes falharem no cumprimento dos pagamentos, estão a por em causa o cumprimento do Banco perante quem lhes forneceu esse dinheiro.

Fundamentalmente, devido a essas situações é que neste momento o nosso Governo tem cedido verbas fabulosas para o tal equilíbrio das dívidas irresponsáveis criadas muitas vezes por simples ingenuidade.

Quando mencionamos ingenuidade estamos a incluir não só os portuguese em geral, mas também os gestores e os próprios Governos que por cá têm passado.

Deve também ser criada uma disciplina que se preocupe objetivamente em preparar os alunos para:

– A organização no consumo do seu tempo quando utilizam novas tecnologias;

– Aprender a escolher o que lhes pode ser mais útil nesse campo e

– Como criar defesas contra os perigos que correm quando expostos nas redes sociais.

O desenvolvimento das capacidades criativas é urgente, pois no futuro, todos os empregos estarão muito dependentes também da articulação dos conhecimentos e do aproveitamento das fontes fornecedoras de dados para a eliminação das dúvidas profissionais.

Até para a melhor preparação das aprendizagens em qualquer disciplina eles devem estar equipados com as várias consultas possíveis para mais fácil entendimento e desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos. O ensino debitado apenas pelo professor e seus livros adotados, presentemente tornou-se demasiado limitado devido à rápida evolução dos materiais, matérias, teorias, técnicas e tecnologias.

Não pode faltar uma disciplina que prepare o aluno com toda a informação prática e teórica para ser cidadão com verdadeiro conhecimento dos seus direitos e deveres a cumprir.

https://fronteirasxxi.pt/educacao-futuro-comecou/

A educação do futuro já começou com o programa “Fronteiras XXI” apoiado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Claro que por si só não é suficiente sem a implementação Nacional dada pelo Governo ou Governos que estejam no poder.

Infografia sala de aula do futuro

https://observador.pt/2018/09/11/regresso-as-aulas-9-mudancas-que-vao-marcar-o-ano-letivo-2018-2019/

Mas no início do ano letivo, este Governo através do Ministério da Educação, propõe nove mudanças que (segundo eles) vão marcar o ano escolar. São elas: flexibilidade escolar, educação inclusiva, educação física com avaliação, manuais escolares gratuitos, novas regras nas matrículas, menos dois alunos por turma, tentar diminuir aos programas extensos, cidadania passa a ser disciplina e aumento de unidades de apoio ao desporto de alto rendimento. Promessas…

Lamentamos mas as nove mudanças pouco ou nada modificam. Mudam os nomes, prometem diminuir aos programas e aos alunos por turma, mais 6 unidades de apoio ao alto rendimento desportivo e (o mais importante), finalmente a Cidadania passa a ser uma disciplina.

Mais vale pouco que nada!…

Não será melhor tentarem fazer algo de novo?

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