Jorge VER de Melo
Consultor de Comunicação
Um dos problemas mais vulgares no período de férias é a confusão estabelecida entre as férias e o emprego em simultâneo.
Acontece que a própria origem da palavra, em latim é “feriae” e significa, “dias de descanso”.
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Quando referimos descanso, estamos a refletir sobre tudo aquilo que contribui para esquecer o stress:
– A liberdade para fazer o que nos dá prazer;
– Conviver com as pessoas que mais nos agradam;
– Desligar totalmente do nosso quotidiano;
– Tentar atividades que possam compensar a boa saúde física e mental;
– E aproveitar o momento para reforçar os laços familiares.
Porquê conseguir liberdade para fazer o que nos dá prazer? Simplesmente porque qualquer atividade lúdica nos conduz à liberdade mental e física, por isso ajuda a refrescar a mente e a fornecer algum movimento ao corpo. Isto engloba exercício físico, hobbies e atividades artísticas ou intelectuais.
O convívio com as pessoas que mais nos agradam, certamente nos alimenta o ego fornecendo momentos de alegria e felicidade. Como diz o proverbio popular:
– “Junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior que eles”.
São os amigos, as pessoas que mais nos agradam, que ajudam a aprender a viver social e profissionalmente. Não podemos esquecer a troca de cultura espontânea que nos influencia mutuamente com a força necessária para enfrentar as amarguras e as alegrias da vida. Embora, devido à permanente luta feroz do dia-a-dia, se torne cada vez mais difícil encontra-los.
O facto de desligarmos totalmente o quotidiano, isso ajuda-nos a descansar do inevitável stress. Contribui também para o alívio mental e assim para o equilíbrio do comportamento como Seres Humanos. Dá-nos também a possibilidade de conhecermos outros lugares, outras pessoas e outras formas de viver que nos acrescentam conhecimento para a vida futura.
É normalmente nesses momentos e locais que encontramos as tais atividades de alguma forma compensadoras da boa saúde física e mental. Pensamos, porventura erradamente, tratar-se do tal descanso que não é estático, antes pelo contrário, terá que ser bem dinâmico para tirarmos o necessário proveito.
Mas agora vem aquilo que podemos considerar por vezes, a parte mais difícil e fundamental das nossas férias, o reforço dos laços familiares.
O que a prática da vida nos tem ensinado é que a família continua a ser a Instituição mais forte e estável que existe. Por isso, mal ou bem, é nossa opinião que aproveitemos o momento das férias para reforçar os laços familiares.
Lembrem-se, durante o ano inteiro quase todas as pessoas levam uma vida vulgar de trabalho que os ocupa e separa da família por motivos inevitáveis. Se aproveitarmos as férias para desfrutarmos vigorosamente do convívio familiar:
– Estamos a fortalecer os laços que unem a família;
– A libertar algumas dúvidas dialogantes;
– A conhecer melhor todos os elementos;
– E assim criar uma postura que solidifique mais ainda a Instituição Família.
Agora aparece o tal problema difícil de controlar, é a separação efetiva entre as férias e o emprego.
Por várias razões que se prendem especialmente com o fator “tempo”.
Durante todo o ano não existe tempo suficiente para se conviver corretamente com os restantes elementos da família, logo, temos que aproveitar da forma mais rigorosa possível, o tempo das férias porque esse é o tal que foi inventado para o nosso descanso.
E quem é mais importante para todos nós do que a própria família?
Desfrutem!…