Editorial

O FIM?
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Rita Costa

Rita Costa

Aluna Universária

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Há cerca de um ano atrás, um vírus de que, na verdade, não sabemos assim tanto, atirou por terra um número infindável de “crenças” e todo um conjunto de hábitos e atitudes que tomávamos como garantidas. Falo no beijo ou no abraço, por vezes quase inconsciente.

Enquanto sociedade, nunca estivemos tão longe uns dos outros, mas também nunca estivemos tão perto. Foram inúmeros os exemplos de solidariedade e ajuda ao outro e que, felizmente, ainda hoje perduram.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Li recentemente a história de um professor do Peru que, depois de infetado pela COVID19 e gravemente doente, decidiu continuar a dar aulas, virtualmente, aos seus alunos, mesmo que para isso ficasse dependente de uma botija de oxigénio. Jorge Izaguirre acabou por falecer.

O “pós-pandemia” não será, de todo, o regresso ao quadro anterior. Nem pode, obviamente. Além das claras consequências – diretas e indiretas – da situação que atravessamos, continuaremos a ser confrontados com crises extremamente desafiadoras, como a do aquecimento global. Ignorar esta realidade não será “deixar a porta aberta” para novas pandemias?

Independentemente da(s) estratégia(s) adotada(s) no plano nacional e internacional, é bom que nos lembremos que precisamos (mesmo!) uns dos outros.

Termino com uma boa e uma má notícia: não vai tudo voltar ao “normal”, seja lá isso o que for. E ainda bem.

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