Editorial

O Planeta está a degradar-se
Picture of Jorge VER de Melo

Jorge VER de Melo

Partilhar

Como todos temos ouvido, lido ou até visto na comunicação social, o planeta está a degradar-se.

Alterações climáticas muito acentuadas têm modificado a natureza e assim transformando o ambiente em que vivemos. A atmosfera cada vez mais poluída perturba a saúde de qualquer Ser Vivo.

Devido a tudo isso vão surgindo novas doenças, novos vírus, novas pandemias que precipitam a decadência das capacidades de sobrevivência também para o Ser Humano.

Os responsáveis dirigentes do globo estão a tentar realizar acordos para travar esta onda poluente, incomportável para a subsistência do nosso planeta Terra.

Como tudo que discutem estes Governantes está relacionado com a indústria poluente, implica mexer em capitais que a maioria dos países não está disposta a abdicar, propõem habilmente reduzir o mínimo possível com receio dos prejuízos monetários.

Presentemente está na moda acabar com o combustível fóssil adaptando ao que apelidam de “energias limpas”.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

A verdade é que o problema do CO2 não desaparece com o carro elétrico.

Para o realizar, provocamos danos ambientais ao extrair os metais raros necessários para o construir ou para o locomover.

Os metais raros mais importantes que vão substituir o petróleo são: o európio, o samário e o gadolínio. Todos fundamentais para o carro elétrico, por exemplo:

  • O neodymium é utilizado nos magnetos do motor;
  • A grafite e o cobalto são parte constituinte das baterias;
  • O lítio é o responsável pela troca dos eletrões nas baterias.

Como veem, todos eles são metais raros que para se obterem vão provocar largos danos ambientais ao destruir lentamente zonas vastíssimas do planeta.

Segundo Valentin Foltesco, diretor de gestão do Pnuma, (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), “o mundo possui capacidades e conhecimento necessário para melhorar a qualidade do ar”.

Claro que essas “ações iriam diminuir a poluição atmosférica, elevariam a expectativa de vida, a saúde humana e do ecossistema”.

Afirma também ele que a redução desses gases poderia reduzir a taxa atual de aquecimento para metade.

O Pnuma destaca cinco substâncias mais importantes na poluição da atmosférica causando cerca de 7 milhões de mortes por ano, são elas:

  1. PM2.5 – Partículas finas invisíveis a olho nu. Penetram profundamente nos pulmões e na corrente sanguínea provocando doenças cardíacas, pulmonares e cancro;
  2. Ozónio ao nível do solo – Poluente climático de curta duração que origina bronquite, enfisema, asma, danifica o tecido pulmonar e reduz a produtividade agrícola.
  3.  Dióxido de nitrogénio – Composto químico poluente do ar, gerado pela combustão de motores. Danifica o coração e os pulmões humanos e reduz a visibilidade atmosférica;
  4. Carbono negro – Fuligem provocada por incêndios, queimadas agrícolas ou combustíveis fósseis. Causa morte prematura e aumenta o risco de demência;
  5. Metano – É oitenta vezes mais ativo no aquecimento global do que o dióxido de carbono. Tem origem na produção agrícola especialmente na pecuária, esgotos, resíduos sólidos, produção de petróleo e gás. Contribui para doenças respiratórias crónicas e morte prematura.

Já repararam que de ano para ano vão surgindo mais desastres ambientais, novas doenças e piores condições de sobrevivência para qualquer Ser Vivo?

Mediante este panorama, talvez seja melhor preocuparmo-nos realmente com o ambiente!…

Mais
editoriais

Junte-se a nós todas as semanas