É verdade, mais uma vez temos os nossos compatriotas a dar a volta às Leis que foram impostas para estabelecimento da ordem de prioridades na vacinação contra o COVID-19.
Lá apareceram as chicas e os chicos espertos a armar em desentendidos das regras para favorecerem amigos ou familiares nem que isso origine a morte de outras pessoas mais necessitadas neste momento.
Mas como tem sido bem divulgado, os exemplos veem sempre de cima, ou seja, de quem manda por cá.
Lá estão eles a copiar o que há de pior nas atitudes dos Governantes de outros países.
Podiam preocupar-se em aprender como é possível Governar com lisura e eficiência. É o caso de Angela Merkel, Chanceler alemã.
Ela colocou a Alemanha como um dos mais fortes e estáveis países do mundo. De tal forma que conseguiu angariar respeito e crédito internacional, não só para o seu país, mas também para toda a União Europeia.
Nascida em 1954 na Alemanha Federal, em Hamburgo, foi educada e formada intelectualmente na Alemanha Democrática, num sistema político comunista.
Depois da queda do muro de Berlim realizou-se a unificação dos dois países alemães e a hoje Chanceler aderiu ao partido de centro direita “União Democrata Cristã” entre 2000 e 2018.
Como foi possível, alguém que veio de um país comunista, se transformar na líder do mundo livre impondo regras fundamentais à União Europeia que a ascenderam à mulher mais poderosa do mundo.
A Pfizer-BioNTech, fabricante da vacina aplicada na Europa contra pandemia, tem atrasado as entregas alegando incapacidade para tão elevada produção. Então, ela e a sua equipe, para acabarem com o incumprimento ameaçam o fabricante de que em caso de necessidade, a UE proíbe a exportação dessas vacinas fabricadas na Europa.
Não satisfeita, já teve conversações para a compra da vacina Russa, Sputnik V, mas impõe a libertação imediata de Alexei Navalny, principal adversário político de Vladimir Putin.
Prepara-se também para comprar a vacina chinesa por verificar que na Sérvia, onde a utilizam, conseguem vacinar com mais brevidade do que o resto da Europa.
Estamos a falar de uma líder política cuja formação universitária não é Direito nem Economia como quase todos os nossos políticos, mas sim, em Física desde 1986 pela Academia de Ciências de Berlim.
Trata-se de um caso mais que evidente onde a educação aliada à experiência de vida a prepararam, (e bem), para a atividade política.
Já chegou a Portugal, acionada por ela, uma equipe de ajuda comandada por um Chefe de Estado-Maior/médico acompanhado de vinte e seis militares que integram oito médicos e dezoito enfermeiros com a respetiva logística para cuidados intensivos.
Passamos a vida a dizer mal dessa Senhora porque nos vai criticando, principalmente quando necessitamos de capital para o equilíbrio das finanças públicas.
Na verdade e na maioria das vezes, ela até tem razão, principalmente quando se refere à governação.
É com exemplos destes que os nossos políticos se devem preocupar e aprender:
- Dedicação. Todo o seu tempo dedicado à causa pública;
- Habilidade. Não são habilidades de manobras ditas politicamente corretas, mas sim no bom sentido patriótico;
- Competência. A competência é uma capacidade que se adquire através da aprendizagem e;
- Sinceridade. Com lisura, sem subterfúgios nem falsidades disfarçadas para encobrir outras atitudes impróprias.
E aí está a verdade! Foi o primeiro país a ajudar Portugal nesta pandemia, com um gesto humano, oportuno e de sinceridade.
Será que isto não é verdadeira política?