O Presidente quer reparar o quê? (7)

O novo governo estabelecido em Portugal decidiu abrir negociações com as colónias africanas para pôr fim aos conflitos e garantir a independência desses países. As negociações levaram a acordos que definiram as independências de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, entre 1974 e 1975.

Afinal quem é o outro Marcelo de um l só?

Para Passos Coelho, um catavento de opiniões erráticas, em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político. Para Paulo Portas, Marcelo é filho de Deus e do diabo, Deus deu-lhe a inteligência, o diabo deu-lhe a maldade. Para Miguel Monjardino, o comentador MRS constitui, pelo seu recente comportamento, uma ameaça à credibilidade da instituição da Presidência da República e ao futuro de Portugal. Para Cintra Torres, Marcelo comenta de manhã, à tarde, à noite e de madrugada, comenta à porta do Coliseu, na rua, nos jardins, na escadaria da Gulbenkian, comenta em Portugal e no estrangeiro, comenta no adro e na praia, no palácio e na feira, no café e no congresso, comenta futebol e o tempo, comenta vivos e mortos, acidentes e festivais – e comenta há 50 anos, desde que entrou para o “Expresso”, onde permanece até hoje, por via de corneta alheia, o principal alimentador e protagonista do diz-que-disse político nacional. Para Amadeu Homem, MRS é um oligofrénico e um trambolho democrático. Para Paulo Querido, temos um Presidente da República sibilino e sinistro, o agente político mais perigoso para uma sociedade decente, tolerante, progressista e bem-sucedida depois de Oliveira Salazar, capaz de driblar todas as instituições democráticas, a começar por uma das suas especialidades, a Constituição. Finalmente, para Telmo Fernandes, temos um Presidente da República que não lida maravilhosamente com a verdade, tal como um menino traquinas que ainda faz chichi na cama, invariavelmente um palrador fingido, trapaceiro e dissimulado, que não hesita em inventar tretas e tramas, para manipular a opinião pública e tentar intervir de forma desleal e traiçoeira na política nacional.

 

(Continua na próxima edição)

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