A ideia aqui representada pelo bumerangue, é a de uma onda sísmica que vai e volta ao ponto de origem, ou epicentro do terremoto, em alguns casos com até mais velocidade e violência.

Um terremoto bumerangue ocorre pela mesma razão que um tremor de terra comum. Placas tectónicas movimentam-se sobre a superfície de magma do interior da Terra, afastando-se e, às vezes, aproximando-se.

Nesse movimento ocorre um choque que gera um ponto de ruptura no solo. Esse ponto é o epicentro do terremoto e o tremor espalha-se a partir dele.

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Porém, às vezes essa ruptura pode causar algum tipo de deslizamento ou um segundo impacto que acontece de forma muito rápida.

O movimento faz com que a onda retorne, muitas vezes mais forte, como se o tremor estivesse indo e voltando, daí a comparação com o bumerangue.

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O último desse tipo analisado por pesquisadores aconteceu no oceano Atlântico, mais ou menos no meio do caminho entre a África e a América do Sul, onde as duas placas tectónicas que estão por baixo desses continentes se tocam.

A razão de isso ter acontecido no fundo do mar é um factor que alivia a gravidade do fenómeno.

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Na superfície

O grande perigo de um terremoto bumerangue em terra firme é o óbvio movimento de ida e volta.

Basicamente, quando um lugar é evacuado e as pessoas acham que estão salvas, o tremor retorna com mais força e pode causar uma catástrofe. Entender como eles funcionam ajuda na prevenção desse tipo de problema.

Além disso, possuímos construções projectadas para aguentar terremotos comuns, que vêm em uma onda de tremor apenas.

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A indústria da construção civil deve implementar novas técnicas nos próximos anos, já levando em conta a possibilidade de um evento desse tipo.