Neste momento acredito, que me diga que são os beijos dos seus netos, que vieram de fora do país.
Dos seus filhos, com os postais de Natal feitos na escola, muito criativos e coloridos. Ou então, a azáfama das compras, o barulho das luzes, as músicas de Natal em todas os cantos, das aldeias, vilas e cidades.
E até o cheirinho a chocolate quente, doces com canela, a lenha a queimar na lareira, sei lá…
Eu fico muito feliz, quando tomo um café, e me oferecem um chocolate.
São estes os grandes segredos do Natal?
Sem dúvida alguma, é sobretudo a proximidade daqueles que amamos, e que nos amam!
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Aquele abraço, que já faltava, desde o ano passado.
Mas principalmente o beijo todo lambuzado do neto, ou filho mais novo, que é a continuação da vida naquela família.
A continuidade é sempre a prioridade, daquele mundo fantástico de amor, carinho, brincadeiras, risos e choros a que gostamos de chamar lar.
E um lar só existe, quando se aprende diariamente, a construir uma família.
É uma forma de viver, de estar presente neste mundo, que transporta através das gerações vindouras, o seu legado.
É a nossa família!
Tal como o presépio, é a representação da Família Divina!
Nasceu o Deus menino, é o seu aparecimento que renova o mundo!
É uma representação criativa, em três dimensões, como afirma um erudito conhecido.
É o mimo, o carinho, a saudade e o amor constante, que une algumas famílias de sangue, outras de coração e outras de adopção.
Mas é sempre, a nossa zona de conforto!
O Papa Francisco refere que o Natal é alegria. E que a “mensagem dos presépios é de paz e amor. Chega de guerras e violência!”
No dia 7 de Dezembro, no dia da inauguração da Catedral de Notre Dame, em Paris.
O Papa inaugurava em Roma a ” Natividade de Belém 2024″ na Sala PauloVI. Onde repetiu, o pedido de oração pela paz no mundo.
Esta inauguração consiste, na recepção de um conjunto de representações do nascimento de Jesus. Que são feitas em Belém por artesãos locais.
Além disso, o Papa recebe vários representantes oficiais de vários países.
Inclusive do presidente da Palestina, ou do seu representante, da Embaixada da Palestina junto à Santa Sé.
Neste mesmo dia (07/12), dia também cerimônia de inauguração do presépio, e do pinheiro na Praça São Pedro.
Alguns autores referem que a criação do primeiro presépio, aconteceu no século XIII (1223) por São Francisco de Assis, em Itália.
Provavelmente terá sido, a única forma que ele encontrou, para contar aos habitantes da pequena localidade de Greccio, o nascimento de Jesus, o Deus Menino, numa manjedoura.
O presépio tornou-se, desta forma, o símbolo católico, como tradição de natal. A representação oficial, e descrita nos evangelhos.
Outras representações, terão outras explicações, mais ou menos confirmadas pela história.
O surgimento da árvore de Natal parece estar ligado às crenças dos povos pagãos do norte da Europa, principalmente à celebração do Solstício de Inverno, a noite mais longa do ano.
Para os antigos pagãos, o Solstício de Inverno era uma homenagem do homem à natureza adormecida.
Na noite mais longa do ano, eram feitas ofertas aos deuses. E também colocados presentes para as crianças, debaixo dessas árvores.
Apesar do frio e da neve, algumas árvores e plantas permaneciam verdes — como os abetos ou o azevinho — e eram um símbolo de esperança num inverno longo e rigoroso.
Perto do solstício, os antigos pagãos costumavam decorar as casas com ramagens dessas árvores e plantas, conhecidas por “evergreen” ou “sempre verde”.
Alguns autores referem que o “sempre verde”era também usado pelos antigos egípcios, chineses e hebreus, como símbolo da vida eterna.
Como vê, a história está repleta de explicações, razões, crenças fundamentadas, na observação da natureza. São muitas e variadas as razões que explicam o surgimento da árvore.
Bastante mais tarde, acredita-se que tenha sido Martinho Lutero, o reformista protestante do século XVI, a iniciar a tradição de colocar velas na árvore de Natal.
Conta-se que, numa noite de inverno, enquanto passeava pela floresta, Martinho reparou num pequeno grupo de árvores. Os seus ramos, cobertos de neve, brilhavam ao luar. De modo a reproduzir a beleza do momento, colocou uma árvore dentro de casa e decorou-a com velas.
O costume foi-se tornando, cada vez mais comum. No século XVIII e no século XIX começou a ser adotado pela nobreza europeia.
Em 1846, “a rainha Vitória foi retratada no jornal Illustrated Londons News, com os filhos perto de uma árvore de Natal. A popularidade da rainha ajudou a propagar a tradição, não só na Grã-Bretanha, mas também um pouco por todo o mundo”
E no meio de todos estes acontecimentos históricos, belíssimos e cheios de tradição, que lugar ocupa o Pai Natal.
A figura do Pai Natal teve a sua origem na Turquia, no ano 280 a.C. e tem a ver, com a vida de um bispo chamado Nicolau. Dom Nicolau ajudava os mais necessitados, oferecendo-lhes dinheiro anonimamente.
Diz a lenda, que deixava pequenos sacos de moedas, junto das chaminés das casas.
Reconhecendo as boas acções de Dom Nicolau, na Idade Média, o bispo foi consagrado, como São Nicolau.
Passou a ser o Pai Natal, na Alemanha e a partir daí, tornou-se uma lenda mundial.
Em 1822 um professor de Nova Iorque, Clemente Clark Moore, escreveu um poema, onde descrevia São Nicolau a viajar num trenó, puxado por renas.
Este velhinho de barbas brancas, que na noite de Natal, deixava presentes nas chaminés, de todos aqueles que ao longo do ano, tinham praticado boas ações para com os outros.
As roupas do Pai Natal eram verdes ou castanhas até ao fim do século XIX. Em 1863 um cartoonista americano, Thomas Nast, criou uma imagem do Santa Claus, semelhante à que conhecemos hoje.
No século XX, a conhecida marca Coca-Cola imortalizou o Santa Claus, através do ilustrador Haddon Sundblom, criando a campanha de Natal desse ano, em que a marca quis aliar o real e o imaginário.
E foi assim que o mito, a imagem americana do Pai Natal da Coca Cola, personagem carismática e bondosa, permanece no imaginário de todos, até aos dias de hoje.
Através de um grande golpe publicitário, os americanos utilizaram uma imagem agradável, carinhosa etc.
Quem diria….
Deste modo, na posse de algumas explicações, celebre o seu Natal, como quiser.
Mas sempre de coração aberto, cheio de amor e sabendo que, é de facto a celebração do nascimento do Menino Jesus.
Independentemente de toda a publicidade, e forma de vender o Natal.
O Natal é o nascimento de um Menino Deus, um Jesus Cristo histórico, que nasceu, viveu, foi morto e ressuscitou!
Um feliz Natal para TODOS, TODOS, TODOS.