O SIS, uma estória avulsa

Andam uns quantos jornalistas e agentes políticos dando voltas sobre voltas, em redor de si próprios como se fossem cães tentando morder o rabo.

A estória raia o burlesco mas aquilo que é certo é que este tema corre telejornais e rasga o vocabulário doentio de pseudo comentadores assim como a escrita rasca de pseudo jornalistas que ajuízam os problemas da cidadania como sendo matéria fútil quiçá porque a razão passou a ser matéria transacionável.

Esta estória, a juntar a tantas outras, é tão ridícula que, perder tempo a disseca-la, raia a baixa retórica de branquear o irrazoável.

No entanto, deixar passar em claro o rol de asneiras e a má preparação e, ou, formação dos agentes políticos e no jornalismo, acaba sendo ser conivente com os próprios.

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Eu não aceito que para angariar audiências, leitores e votos, se deva ser tão imbecil ao ponto de relegar para plano inferior os direitos dos cidadãos e as suas condições de vida, para dar ênfase a assuntos de menor importância ou completamente irrelevantes.

O SiS é um organismo que não interfere na vida quotidiana dos Portugueses e, só por isso, as suas competências não são assunto do interesse da cidadania. Logo, não é do interesse da pobreza a que chegamos, a divulgação de correspondência ou de conversas entre cidadãos sejam eles quem forem.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

A pobreza intelectual, mas também a económica combatem-se com medidas de fundo e com medidas estruturais que visem melhorar as condições de vida dos Portugueses. Mental e física.

Apuro por isso que os interlocutores acima referenciados, não estando interessados em cumprir com as suas obrigações, procuram não assuntos para preencherem as suas agendas e, assim, prestarem a vassalagem devida aos seus mentores.

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É de bom tom lembrar que os serviços secretos são serviços do Estado para garante da sua segurança e que, por serem secretos, nunca deveriam ser expostos à devassa publica: política e social.

Ora, é sabido, quais as competências legais dos diversos serviços de segurança do Estado; do direito: da segurança publica; militares; e outros

Por isso, tecer considerandos é uma coisa, vasculhar por má fé é outra coisa, tentar perceber o quadro legal em que cada órgão se movimenta é coisa superior e distinta.

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Não me parece ser essa a intenção dos papagaios de serviço na comunicação social e, muito menos, na política partidária.

Seria bom para a cidadania a elevação do conhecimento e com ele o discernimento aceitável dos assuntos por parte da comunicação social e dos partidos políticos. Coisa que não acontece a que acresce a agravante de que tem vindo a piorar nos últimos anos.

O que na prática acaba por redundar em uma discrepância entre a formação e o comportamento.

Porque, não é aceitável que a geração mais bem formada de sempre tenha o pior comportamento político de sempre num tempo em que a interdependência conducente à globalização é um facto se a Humanidade quiser ter futuro.

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