O Tempo

O ano chegou prematuro, imprevisível. O seu percurso definiu-se num caminho que foi percorrendo diversos espaços, sejam estradas retas e polidas ou montanhas íngremes.

Agora, depois de um caminho que se aproxima de um fim fictício, é importante pensar, olhar o tempo e percorrer a imaginação.

Penso que os humanos têm uma aptidão absurda para os erros e não entendem que o tempo prossegue ininterruptamente. O tempo nunca para, é correto, nunca se deixa interromper ou corromper por qualquer força externa. Ao contrário do tempo, os humanos que conseguem controlar uma pequena parte do volante do caminho deixam-se corromper pela ambição, poder e dinheiro.

Para o tempo do novo número é necessário que o humano seja como o tempo: intransigível, verdadeiro, genuíno, simples, correto, humilde, esforçado, determinado, intocável, e qualquer outro atributo de qualidade notável que possa ser atribuído ao tempo.

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O tempo, mesmo tendo tanto poder, não abusa dele. Não governa de forma absolutista ou até de livre-arbítrio, como alguns humanos fizeram e o fazem. O tempo não se aproveita dos outros, o tempo não é um parasita, o tempo não é vaidoso. Em vez disto tudo, o tempo dá a cada humano tempo, mesmo aos que, na nossa forma de pensar, não o deviam ter.

Infelizmente, com as ações humanas, o planeta não aguenta os prejuízos, que são demasiados. A Terra sofre, lentamente, mas de forma aterradora, e poucos têm consciência das consequências que esse sofrimento trará às gerações humanas presentes e futuras.

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O planeta pede ajuda ao tempo para alertar os humanos. Contudo, o que pode fazer o tempo? Ele controla só e somente todo um processo que não parece ter fim. Não consegue fazer mais nada. Apesar disto tudo, o tempo só deseja que os humanos usem a sua racionalidade, a característica que os faz inteligentes, em todas as suas ações.

Se ainda temos tempo? Talvez, se os humanos finalmente usarem a sua inteligência e pequeno poder para o bem. E imagino humanos esclarecidos, capazes da Paz, da sabedoria do entendimento comum, da perspicácia na evolução das tecnologias para o bem de todos num mundo único. Imagino a música, as palavras, as ideias e os nossos movimentos na procura inteligente da ciência e da razão para darmos um novo trilho ao nosso tempo. Imagino os parasitas a serem consumidos no tempo e a liberdade a permanecer em cada olhar de criança, jovem, adulto e idoso. Imagino as palavras e o saber a serem as raízes das novas gerações.

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Sabem, um novo tempo está a chegar, na nossa mente é um número, mas nas nossas ações tem de ter todo o nosso coração.

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2 comentários

  1. Muito bem.
    É sempre tempo para mudar as coisas para que o Tempo nos dê tempo de vivermos num MUNDO melhor.

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