Editorial

PALAVRA ARQUIVADA
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Manso Preto

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É mais que provável que este ano não se realize o mítico Festival de Vilar de Mouros, a não ser que se recorra ao descrédito com o recurso improvisado a bandas de segundo ou terceiro plano!

O silêncio da autarquia é revelador do incómodo imbróglio com que se debate…

Estava previsto, desde o ano passado, que tivesse lugar em finais de Agosto o que, a confirmar-se, implicava que já se conhecessem pormenores do programa, anunciada  na comunicação social, feita a sua divulgação em painéis publicitários e colocadas à venda as entradas.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Luís Montês da empresa ‘Música no Coração’ disse que «não havia patrocínios e que, se quiser, a Câmara Municipal que organize». Parece impossível que, há 1 ano, Miguel Alves não tivesse salvaguardado o contrato assinado com pompa e circunstância com a dita empresa, bem como com a Dot Global (ligada ao festival ‘Rock in Rio’) e a Metrónome – e estes, segundo é público, não brincam em serviço!

Perante tais evidências, por que não assumir as responsabilidades? Quando será que, em política, os mundos não sejam diferentes da realidade dos factos, não se assumam os erros, os cálculos mal sustentados, o optimismo, sob pena de os agentes saírem desacreditados?

Cai assim por terra uma bandeira da campanha eleitoral de Miguel Alves e do Partido Socialista que tiraram a Câmara Municipal ao PSD por um «poucochinho». Que pode fazer a diferença nas próximas eleições autárquicas que já são para o ano.

Não há imagem política que resista a tanta trapalhada, por muitas e discutíveis assessorias milionárias com que se rodeiam.

O eleitorado, ao contrário do que pensam alguns ‘crânios’, não é parvo …

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