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Paredes de Coura: Nova Sede do Centro Paroquial a estrear em Junho

Paredes de Coura: Nova Sede do Centro Paroquial a estrear em Junho

O edifício onde irá funcionar o Centro de Dia de Coura não está ainda concluído, mas tudo aponta para que isso aconteça durante as próximas semanas. Depois de uma visita ao interior das instalações, o Minho Digital pode revelar que estruturalmente a obra encontra-se pronta, faltando colocar apenas o mobiliário e alguns acabamentos.

Na parte exterior, para além do arranjo e dos trabalhos de jardinagem que o espaço envolvente irá usufruir, falta ainda terminar a zona subterrânea, onde funcionará uma ampla garagem, com lugares para as viaturas de serviço e estacionamento para os veículos dos funcionários.

De acordo com João Gonçalves, tesoureiro do Centro Paroquial e Social de São Martinho de Coura, existem conversas com a distrital da Segurança Social no sentido da mudança dos utentes se efectuar até meados de Junho. O dirigente disse à nossa reportagem que será assinado brevemente “um novo acordo de apoio social a IPSS`s”, no qual o Centro Paroquial local irá negociar um alargamento de valências. Deste modo, a pretensão passará por ver a instituição dotada de uma terceira categoria de serviços – o centro de dia, a somar àquelas que já presta, designadamente, o apoio domiciliário e o centro de convívio. No que se refere às duas valências já existentes e atendendo à melhoria das infra-estruturas, o Centro Paroquial poderá ver ampliada a sua actuação de 29 para 40 utentes em contexto de apoio domiciliário e de 15 para 30 utentes no centro de convívio, numa rede de serviços que abrange São Martinho de Coura e Romarigães. Tal reforço a acontecer levará a que o montante de apoio à manutenção que a Segurança Social transfere mensalmente possa aumentar substancialmente. Este novo cenário, a concretizar-se poderá colocar problemas no que toca aos recursos humanos necessários para atender ao aumento do serviço. Se assim for, o Centro Paroquial poderá ver-se obrigado até a tornar mais extenso o seu horário de funcionamento e a recrutar mais dois ou três funcionários, “hipótese que apenas se colocará no futuro se a Segurança Social nos der o suporte necessário para podermos aguentar esses custos adicionais”, disse-nos João Gonçalves, antecipando o futuro de forma cautelosa.

OBRA «PAGA DENTRO DOS PRAZOS»

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O tesoureiro da IPSS local afirmou ainda à nossa reportagem que a obra será paga aos empreiteiros e fornecedores “dentro dos prazos”, sendo assim possível receber “os cerca de 93 mil euros” que faltam da comparticipação financeira, mais o valor dedutível de IVA, uma soma que ultrapassa “os 40 mil euros”. Não se esperando grandes derrapagens, apesar de ser necessário ainda contabilizar “um ou outro extra”, o custo total da empreitada, irá situar-se entre os 450 e os 500 mil euros, um montante que até nem parece elevado, dada a “grande dimensão” de uma estrutura que é feita “a pensar no futuro”. Não obstante o facto de haver garantias financeiras que permitirão saldar a totalidade da obra, o Centro Paroquial terá de agora em diante preocupar-se em pagar o empréstimo de cerca de 150 mil euros, contraído junto de pessoas individuais e colectivas.

O nosso interlocutor referiu-nos que a instituição vai continuar “a levar a cabo eventos que permitam, pouco a pouco ir angariando o dinheiro em falta. Logo que possamos, a nossa primeira acção será ir ao encontro de quem nos emprestou dinheiro e pagar-lhes. Recentemente, abrimos as portas do novo edifício para que as pessoas pudessem conhecer a casa com que poderão contar daqui em diante. Penso que, de um modo geral, as pessoas ficaram agradadas com o que viram”, concluiu João Gonçalves, visivelmente satisfeito com a infra-estrutura que será uma mais-valia no âmbito da resposta social para a comunidade courense.

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