Editorial

Sistema político em decomposição
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Manso Preto

Aos políticos e aos que por estes foram nomeados para lugares almofadados, dão-me um enorme e incontrolável gozo, ao apontar-lhes os pecados e pecadilhos. É que eles põem-se a jeito…

E, Deus me dê saúde, durante muitos anos vou ter matéria à fartazana para me meter com esta casta.

Basta ver a lentidão, sem que mudem as leis, com que decorrem os macro-processos judiciais, com recursos atrás de recursos, de instâncias em instâncias, falecimentos de algumas figuras-chave, prazos que expiram, dificultando a prática da Justiça, acções cautelares e TIRs (Termos de Identidade e Residência) que não servem para nada e são ironicamente comentados pelos destinatários – tudo isso me leva a prever que as culpas vão morrer solteiras…

E estes exemplos parecem ter feito escola pois, mesmo nas autarquias locais, há por aí uns aprendizes, mergulhados em processos, que procuram disfarçar as notificações e, quando o tema vem a público num ou noutro jornal, recorrem à ameaça ou a outros meios… Querem fazer-nos crer que esses trejeitos fungos presumivelmente democráticos não servem de mordaça ou forma de manipulação para quem tem o Direito/Dever de Informar…

O contrário seria uma ingratidão para os arguidos que renunciaram ao recato as suas imaculadas vidas pessoais e sociais em troca do sacrificado serviço público pátrio que implica exposição, cumprido com uma seriedade intocável.

O país agradece, os portugueses continuarão a votar nos mesmos partidos e eu insistirei, por entre sorrisos, em não perder a ironia e o deleite com que os ouço falar de cátedra…

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