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Passeio Sénior em Monção foi até ao Douro durante 3 dias

Após dois anos suspenso, o Passeio Sénior entrou em campo no passado fim de semana, 21, 22 e 23 de outubro.

O resultado foi extraordinariamente positivo com três dias passados em várias localidades do norte e centro do país, muita animação, convívio e boa gastronomia. 

Neste regresso, muito ansiado pelos monçanenses, marcaram presença 300 participantes de diversas freguesias do nosso concelho, distribuídos por seis autocarros, sendo acompanhados pelo Presidente António Barbosa, o Vice-Presidente João Oliveira e o Vereador Agostinho Correia.

No passeio participaram, também, os seguintes presidentes de junta de freguesia: José António Rodrigues (Abedim), António Vilarinho (Barbeita), Luis Cunha (Bela), Pedro Rodrigues (Longos Vales), Fernando Pinto (Merufe) José Manuel Fernandes (Riba de Mouro). A freguesia da Portela esteve representada por Rafael Rodrigues, tesoureiro.

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Devido ao elevado número de inscrições, o que revela a adesão dos monçanenses à iniciativa, o Passeio Sénior 2022 teve de ser dividido em dois fins de semana. Desta forma, nos dias 4, 5 e 6 de novembro, decorrerá uma nova viagem, pelos mesmo locais, com a participação de sensivelmente centena e meia de pessoas.

 

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Primeiro dia

 

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Saindo da antiga estação da CP, pelas 7h00, o programa iniciou-se, pelas 9h30, com um passeio de barco pelo Rio Douro, entre o Porto e a Régua. O percurso fluvial teve a duração aproximada de 7 horas, incluindo, a bordo, serviço de pequeno almoço, aperitivo e almoço.

Se a viagem até ao Porto foi “molhada”, o passeio de barco no rio Douro foi “abençoado”. A pedido de muitas famílias, S. Pedro fez uma trégua e os pingos de água deixaram de cair, possibilitando uma viagem de barco muito agradável aos participantes.

Ao longo do trajeto, onde passamos por duas barragens (Crestuma-Lever e Carrapatelo), foi possível apreciar as vinhas em socalcos, quintas vinícolas e paisagens naturais deslumbrantes, muitas vezes em encostas ingremes. O jantar e o alojamento teve lugar no Hotel Termas de S. Miguel, em Fornos de Algodres.

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Apoiados pela Agência de Viagens “Vefa Travel”, o passeio sénior decorreu com total normalidade e sem qualquer contratempo. No almoço de domingo, na Quinta da Capela, António Barbosa deu nota da importância do regresso deste passeio anual, desejou que tivesse correspondido às expetativas de todos e congratulou-se com as manifestações de carinho e apreço que recebeu durante os três dias.

Segundo dia

 

No dia seguinte, sábado, o primeiro destino foi o Santuário de Nossa Senhora da Lapa, em Sernancelhe, local muito procurado e venerado pelos devotos, cuja história remonta ao ano de 1493, quando a pastorinha Joana descobriu a imagem de Nossa Senhora debaixo de uma lapa (pedra).

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Reza a tradição que a gruta onde a imagem foi descoberta possui uma pedra muito estreita, onde apenas passava quem não tivesse pecados. A lenda tomou grandes proporções, originando as primeiras intervenções naquele local. Sob orientação dos jesuítas, a construção da igreja foi concluída em 1635. Sem surpresa, nenhum monçanense ficou retido ou impedido de passar. Somos gente boa.

Na companhia da chuva, o programa continuou, no período da tarde, na cidade de Trancoso. Recebidos pelo presidente da autarquia, Amílcar Salvador, no pavilhão multiusos da localidade, ao qual deixamos um profundo agradecimento pela atenção e amabilidade, fomos presenteados com a representação teatral da história do Padre Costa, Prior de Trancoso.

Conta-se que o Padre Costa teve 299 filhos de 53 mulheres, muitas delas suas familiares diretas ou próximas, tendo sido julgado e condenado à morte, com a idade de 62 anos. Apesar de condenado, viria a ser perdoado pelo Rei D. João II com a fundamento que o Padre Costa ajudou a povoar aquela região da Beira Alta, tão necessitada de gente. A sentença foi proferida em 1487, encontrando-se, aparentemente, arquivada na Torre do Tombo, armário 5, maço 7.

 

Terceiro dia

 

O último dia do nosso passeio iniciou-se em Viseu, terra de Viriato, herói lusitano, continuando, após almoço na Quinta da Capela, concelho de Vouzela, com deslocação à cidade de Aveiro, a Veneza Portuguesa. Apesar do ar carrancudo do S. Pedro, com as nuvens a largarem água, umas vezes leve, outras vezes forte, foi com muita alegria que “abraçamos” este dia.

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Em Viseu, distribuímo-nos pela visita ao centro da cidade ou ao Palácio do Gelo, cabendo a escolha a cada pessoa. Quem optou pela cidade, teve a oportunidade de visitar a Igreja de S. Francisco, a Igreja da Misericórdia, a Sé Catedral, e o Museu Grão Vasco. Também a estátua do escritor Aquilino Ribeiro (1885 – 1963), um dos mais conceituados escritores nacionais, cujo corpo está depositado, desde 2007, no Panteão Nacional.

Na cidade de Aveiro, sem possibilidade de viagem nos moliceiros devido ao tempo chuvoso, cada participante colocou uma “fita de amor ou amizade” na ponte pedonal que liga o Fórum à Praça do Peixe. Neste dia, só neste, muitas pessoas trocaram as nossas queridas roscas pelos ovos moles, regressando a Monção com o sabor delicioso do doce e da viagem.

 

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