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Pedido de intervenção urgente na Barra de Esposende «está com dois anos de atraso»!

residuos_em_agosto_de_2017

A Associação lamenta que o pedido seja realizado dois anos depois do alerta dado.

 “Mais vale tarde que nunca” é a reação da Associação Cidadãos de Esposende ao pedido de intervenção urgente na Barra realizado pelo presidente da Câmara de Esposende, que a Associação apoia apesar de lamentar que seja feito dois anos depois do alerta dado.

Em 2017, a Associação Cidadãos de Esposende deu a conhecer à Câmara Municipal da cidade, liderada por Benjamim Pereira, o estado em que os geocilindros se encontravam e os perigos inerentes.

Uma situação que «mostrava claramente que toda a zona de reforço dunar corria sérios riscos de desparecer, situação que se veio a verificar mais tarde».

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Alerta inicial

As imagens enviadas pela Associação ao presidente da Câmara, Benjamim Pereira, no dia 7 de agosto de 2017, mostravam claramente que a obra inserida na ampla ação do município de Esposende de preservação dos 18 quilómetros de costa não funcionava.

A construção de uma frente resistente, com três níveis de geocilindros de areia e preenchimento de um muro de geocilindros, foi apresentada como uma obra resistente ao avanço do mar que permitiria a continuidade da vida piscatória e salvaguardava a segurança de todos os Esposendenses.

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«Rapidamente se veio a verificar a obra não só não lograva proteger Esposende do avanço do mar como estava a colocar em perigo toda a comunidade, factos que a Associação alertou em 2017 dando conta de grandes quantidades de resíduos na costa» – acusa a Associação.

«Tal era dimensão dos mesmos que o Município de Esposende não teve capacidade de os remover, pedindo a intervenção da Polis Litoral Norte», acrescentando que «não existia conhecimento desses resíduos nem da dimensão dos mesmos até a Associação Cidadãos de Esposende os dar a conhecer aos responsáveis locais».

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«Segurança em risco»

Apesar da perigosa situação ser do conhecimento do presidente da Câmara, arquiteto Benjamim Pereira, a Associação Cidadãos de Esposende colocou ao máximo responsável local a questão da segurança «se estavam as embarcações em perigo ou os praticantes de desportos aquáticos?».

«Apesar dos inúmeros esforços para obter uma resposta, o município nunca esclareceu as questões colocadas», adianta a Associação.

«Posteriormente, em 2018, a Quercus alertou para o desaparecimento dessa parte da restinga que veio pôr em causa a segurança da cidade de Esposende e da sua marginal, deixando mesmo o aviso que a marginal poderá vir a ser inundada».

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Para os responsáveis da Associação, este pedido de intervenção urgente realizado junto do governo e nos termos em que foi colocado de“urgente” deveria ter sido realizado em 2017.

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