Editorial

PREPOTÊNCIA POLÍTICA
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Professor Universitário

Aposentado

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Os nossos políticos não conseguem abdicar da prepotência para a hegemonia do poder, ou seja, a tal maioria absoluta sem a qual não são capazes de governar.

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Isto demonstra o défice democrático entre quem está ligado à política dos partidos e aos Governos que nos têm dirigido.

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A nossa democracia está longe de atingir a evolução pretendida para o equilíbrio justo entre os cidadãos.

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Continuamos viciados nas ditaduras e no poder sem limites, mas a verdade é que ainda temos uma grande maioria que se diz democrata e até de esquerda, lembramos aqui que em democracia não há esquerda nem direita, mas sim, um equilíbrio justo dos valores, (direitos e deveres), para todos os cidadãos.

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É a tal equidade democrática que muitos políticos não sabem reconhecer, pois diferenciam as pessoas por classes onde predominam:

  1. Os políticos do partido do poder;
  2. Os políticos dos outros partidos;
  3. Os políticos independentes e;
  4. Os outros cidadãos numa relação de direitos decrescentes conforme o valor do capital que possuem.

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Tudo isto está perfeitamente de acordo com as atitudes do nosso Governo, as do Partido comunista e as do Bloco de Esquerda. Todos pretenderam, a quando da discussão e aprovação do Orçamento do Estado, impor a sua hegemonia sem pensarem verdadeiramente nem no povo português nem no estado da nação.

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Para não falarmos dos outros partidos que apenas apresentaram a chapa negativa sem pensarem minimamente em contribuir para um Orçamento que pudesse ser aprovado para o bem de todos os cidadãos incluindo eles próprios.

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Mas aqui manda mais a hegemonia e as pretensões imediatas de cada partido do que as de cada cidadão. Pelos vistos esse nunca esteve em causa!…

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Quando a missão do poder político deveria ser somente e apenas uma luta pelos melhores resultados possíveis para todos os cidadãos, os nossos Governantes continuam a lutar por um poder maioritário que lhes traga, a eles e aos seus companheiros de partido, direitos não acessíveis aos restantes vulgares cidadãos.

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Ainda não sabem governar de outra forma, agarrados que estão aos métodos económicos e de gestão do milénio passado.

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Todos sabemos que tanto a cultura como a capacidade de trabalho, aleados à criatividade e à seriedade, são valores que distinguem qualquer classe produtiva. Estes predicados se não forem devidamente premiados vão-se deteriorando até chegarem ao prejuízo, ou seja, à insustentabilidade.

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Pois todos os nossos últimos Governantes têm caído no erro de não premiar as carreiras profissionais porque estas apenas existem para os lugares muito especiais ou para certos políticos e administradores com vencimentos muito acima de qualquer cidadão bem pago.

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As receitas dessas empresas públicas ou com interesses públicos onde trabalham esses administradores, atingem por vezes prejuízos perfeitamente incomportáveis para o povo português. Mas quando existem lucros, surgem logo os tais protegidos que organizam negócios para a sua venda, onde todos eles ganham menos o povo português.

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Ainda nos lembramos das negociatas da PT, da EDP e de muitas outras…

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Se isto é Democracia!…

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Nestas coisas não existem deuses, nem super-homens, há simplesmente pessoas que são colocadas nesses lugares para zelar pelos interesses dos cidadãos e não pelos seus ou dos partidos a que pertencem.

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Será que temos de aprender a ser Democratas?

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Comecemos talvez pelos nossos políticos!…

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