Presidente da AdAM pediu a demissão!

O presidente do Conselho de Administração da AdAM (Águas do Alto Minho), Eng. João Neves, demitiu-se da empresa.

Todos os trabalhadores desta empresa foram surpreendidos na passada 4ª feira com uma ‘nota interna’ vinculada nas suas caixas de correio electrónicas.

A mesma nota deseja as «maiores felicidades» no «novo desafio que abarcou», correndo rumores de que João Neves poderá ser substituído por Miguel Alves caso saia absolvido no processo judicial que terá lugar a partir de 14 deste mês. Recordamos que o ex-presidente da Câmara de Caminha e ex-presidente da Federação do Partido Socialista no Alto Minho, poucos dias após ter sido nomeado Secretário de Estado de de António Costa pediu a demissão do governo após reiteradas notícias sobre o facto de estar envolvido na ‘Operação Éter’ que foi despoletada pela Polícia Judiciária. Em causa está a suspeita de favorecimento em ajustes directos de dezenas de milhares de euros com Manuela Couto, esposa do também socialista Joaquim Couto, ex-presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso e ex-governador civil do Porto.

Devido à hora tardia em que recolhemos estas informações, não se tornou viável ouvir os depoimentos de João Neves e Miguel Alves.

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1 comentário

  1. Se esta demissão resolvesse a incompetência e a prepotência e o esbulho manifestada desde que existe da ADAM, era mais do que bem- vinda. Mas não será este o caso, infelizmente.
    Suspeita- se que, por detrás destas maroscas, há dança de cadeiras, fretes políticos para empregar boys e girls, desempregados da política socialista em vigor, ou saídos das madrassas do Largo do Rato, ou da decadência governativa.
    Com a ADAM retrocedemos em todos os parâmetros alcançados enquanto o prestador foram os municípios. Conseguiram levar os preços da água, e a falta de qualidade dos serviços prestados, para níveis jamais vistos.
    Roça a e negligência , em demasiados casos, muitos , e a forma prepotente e ditatorial como os clientes são atendidos, os problemas resolvidos, ou os largos meses que levam a reparar roturas da rede de abastecimento, perante a falta de água.

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