PROVA DE AMOR: À Maneira dos Turcos … Turcos

Do livro Fábulas Fabulosas de Millor Fernandes.

Na ensolarada manhã de abril, a jovem vinha andando pelo campo, trazendo à cabeça a bilha de água fresca, colhida no córrego (cântaro de barro),.

Tentava aqui e ali proteger-se, sem deixar de andar, da sombra da árvores que margeavam a estrada.

Assobiava uma melodia entre triste alegre.

Eis que então, do alto da colina, num só galopar, desce, com a fúria que se acende na raça, ao meio dia, um Fauno completo, como os que protegem rebanhos, completo e bem acabado. No corpo, no espírito e na flautinha. Empolgado pôs-se a acompanhar a senhorinha no passo e na melodia. Ela tentou não lhe dar atenção, fingindo ignora-lo. Parou de assobiar  e pensou em outra coisa.

O fauno então disse em voz ardorosa. E com incomparável sinceridade:” Tenho paixão por você ! Amo-te como ninguém jamais amou ninguém. Não poderei viver sem você “ ! E a moça respondeu “Não vejo como alguém  se apaixona por mim dessa maneira. Eu sem graça e sem beleza. Quando ali atrás vem minha irmã que é a mulher mais bonita e encantadora deste lugar !”

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O Fauno olhou e não viu viva alma , “ e disse perguntando: “por que tentas me enganar ? Não vejo ninguém “ !

“Bem “ – Respondeu a senhorinha – porque queria experimentar a tua sinceridade. Se me amasses realmente, como dizes, não olharias para trás”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MORAL DA HISTÓRIA: – Mais vale um urubu na mão do que um faisão inventado pela malandra imaginação  do urubu.

 

Antônio J C da Cunha – Duque de Caxias / Rio de Janeiro.

Natural da Freguesia de Geraz do Minho

(Lugar de Guichomar)

Concelho da Póvoa de Lanhoso

Realizada com subsídios colhidos da Enciclopédia Walkepídia

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