PS de Monção «mantém coerência» contra o traçado da linha de alta tensão

«Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) foi dada recentemente “luz verde’ a projetos de transporte de eletricidade num montante máximo de 474 milhões de euros até 2022, em Portugal, tendo validado o investimento no projeto da nova interligação a 400kV Minho-Galiza, que havia sido adiado, em 2015, para ser submetido a novos estudos dos quais nada sabemos até ao momento» – assim começa o comunicado da Comissão Política Concelhia do PS de Monção.

O Partido Socialista de Monção «recorda que no ano de 2014 contribuiu através de várias formas de luta associando-se com diversos grupos de cidadãos para que a Câmara de Monção desse parecer desfavorável ao traçado proposto para uma linha de muito alta tensão entre Espanha e o Porto, tendo em conta que o seu trajeto atinge diversas freguesias do nosso concelho».

Os socialistas continuam a alegar que este projecto «agora aprovado de acordo com a ERSE, tem um forte impacto negativo ao nível do património e da economia, além dos “riscos para a saúde” que afetarão de forma significativa a comunidade monçanense».

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Este projeto Galiza-Minho pretende ligar Vila do Conde, Vila Fria B e a rede espanhola.

No entender do PS de Monção «a proximidade desta linha às casas, as consequências dos campos eletromagnéticos sobre a saúde humana ou o impacto visual de torre com 75 metros de altura, estas, como foi fundamentado, afetarão os nascentes de água que abastecem algumas populações do nosso concelho, são as principais preocupações tanto em Portugal como em Espanha».

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Os socialistas sublinham que «sem regulamentação, a lei não tem eficácia mas até lá as populações continuam desprotegidas», pelo que «por esse motivo não estamos de acordo que a REN [Redes Elétricas Nacionais], continue a instalar as linhas como bem quer e lhes apetece, sem que atendam as nossas propostas como foi sugerido: opção por via marítima ou em alternativa o aterro dos cabos».

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O Partido Socialista de Monção, sentencia que «continua solidário com a nossa comunidade e manterá, uma vez mais, uma atitude firme na defesa dos interesses e dos mais elementares direitos das nossas gentes junto das entidades e instituições respectivas».

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