PSD acusa Presidente da Câmara de «não ter estado ao lado das instituições de Melgaço»

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O PSD de Melgaço acusa a autarquia socialista de «não ter estado ao lado das instituições melgacenses nem defender os interesses do concelho».

“Na Assembleia Municipal de 22.06.2016, o Presidente da Câmara informou, impávido e sereno, que a exploração da Unidade de Cuidados Continuados de Melgaço havia sido entregue a uma instituição de Barcelos, lavando daí as suas mãos. Chegou ao ponto de argumentar que não tinha sido uma instituição de Melgaço a construir a unidade! E foi a de Barcelos, senhor Presidente?”, lê-se em tom crítico no comunicado emitido pela concelhia do PSD.

«Como é do conhecimento público, o atual governo prepara-se para alargar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, abrindo as unidades construídas, mas que ainda não estão a funcionar. Está nessa situação a unidade de Melgaço, pelo que se prevê para breve a sua abertura. Há já algum tempo que se percebeu que o Ministério da Saúde havia optado por não explorar diretamente aquelas unidades, entregando-as a Instituições Particulares». Para os social democratas, «nessa sequência, instituições melgacenses, nomeadamente a Santa Casa da Misericórdia e a Associação Social e Cultural Dona Paterna, pediram reuniões com o Presidente da Câmara de Melgaço, onde mostraram a sua disponibilidade para assegurar a gestão da Unidade de Cuidados Continuados de Melgaço».

“Foi pedido ao Presidente da Câmara que intercedesse junto da tutela, exercendo a pressão política necessária no sentido de assegurar que seria dada prioridade às Instituições locais, na procura da entidade que se encarregaria da gestão daquela Unidade”, relembra o PSD.

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“Todos nos congratulamos com esta decisão do governo que abrange Melgaço. Mas também é inegável a importância, a urgência, a prioridade máxima que temos que dar à criação de emprego e de dinâmicas económicas no nosso concelho. E obviamente que tal só será assegurado e maximizado se for uma instituição de Melgaço a assumir a gestão da unidade. Instituições e empresas melgacenses fortes, fazem um concelho forte!”, continua-se a ler no comunicado.

O PSD acusa ainda: “As instituições de Melgaço contavam com total empenho do Presidente da Câmara nesta questão. Era sua obrigação enquanto defensor dos interesses do nosso concelho, mas estamos perante mais uma oportunidade perdida para Melgaço. É claro que alguns dos postos de trabalho a criar destinar-se-ão a melgacenses. Mas o grosso, o cargo de direção, a mais-valia gerada, sairá de Melgaço rumo à sede dessa Instituição que nada tem nem nunca teve a ver com Melgaço, que nada investiu nem vai investir em Melgaço”.

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“Melgaço tem pessoas e Instituições capazes, idóneas. Recusamo-nos a aceitar esta ideia que tem que vir alguém de fora gerir os nossos interesses, os nossos destinos e retirar de Melgaço a mais-valia. Essa mais-valia devia ficar em Melgaço, fortalecendo as Instituições Melgacenses, gerando investimento, dinamizando a economia, O Presidente da Câmara não consegue perceber a importância desta questão, ou não tem peso político para defender os interesses de Melgaço. Ou ambos».

Para  a Comissão Política Concelhia de Melgaço «Uma coisa é certa: o Presidente da Câmara não esteve ao lado das instituições de Melgaço, não defendeu Melgaço e os melgacenses”, referindo em tom conclusivo que “não temos qualquer dúvida que connosco isto não acontecia. Com um Presidente de Câmara, também ele de Melgaço, isto não acontecia”.

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