PSD de Caminha ataca, Miguel Alves defende-se …

Miguel Aves

A Concelhia de Caminha do PSD divulgou uma nota de imprensa sob o título «empresa Geocapital , que tinha como  director jurídico o Dr. Miguel Alves, antes deste assumir funções na Câmara Municipal de Caminha, está directamente relacionada com o negócio ruinoso  da compra de uma empresa de manutenção no Brasil».

O Minho Digital, exercendo a sua qualidade de órgão imparcial, ouviu Miguel Alves sobre o assunto. O edil, com confiança, afirmou que «o PSD de Caminha tem um estilo de fazer política que não é o meu». Não se mostrou surpreendido com esta forma de actuar da força da oposição e salienta que tal não é mais do que «confundir factos e conceitos de propósito e tenta confundir as pessoas atirando lama para cima de quem está limpo».  Além disso, o edil esclarece que «o PSD disfarça um insulto num pedido de explicações porque sabe, como toda a gente que lê jornais sabe, que o Ministério Público está a investigar um negócio de compra de acções feito pela TAP à Geocapital no ano de 2007».

Este semanário apurou que Miguel Alves somente iniciou o seu trabalho na referida empresa, Geocapital,  em Dezembro de 2009 e que «nada tenho a ver com o negócio, fui contratado pela Geocapital muito depois do tal negócio que estará em investigação e acredito que a associação do meu nome a estas notícias pode dar dividendos políticos».

Mas, a nota de imprensa da concelhia do PSD de Caminha, também trazia outras considerações, como por exemplo: «está directamente envolvida na venda da VEM, no âmbito de uma aliança de Stanley Ho, Jorge Ferro Rodrigues  e Diogo Lacerda Machado. Este último é actualmente o representante do governo nas negociações com a reversão da privatização da TAP».

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Miguel Alves adianta que «o PSD de Caminha tenta criar um facto com insinuações cheias de nada e insulta-me pelo caminho. É um estilo repugnante mas já estafado. Espero que tenha sido só mais um mau momento da nossa triste oposição».

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No entanto, a nota de imprensa do PSD, no seu fecho chega a Caminha, pois refere que também aguarda esclarecimentos quanto «à falta de cumprimento da lei dos compromissos, na realização de acordos de pagamento plurianuais sem levar a reunião de Câmara e Assembleia Municipal, àscontas, à questão do Continente (que viu quase tudo aprovado no mesmo dia e receberam cauções de obra , antes mesmo de abrirem o estabelecimento), à má contabilização das piscinas, à contratação ilegal de um empréstimo quando ultrapassaram o valor total da dívida e não o incluíram na despesa e muitas outras questões».

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Neste âmbito, Miguel Alves é categórico ao salientar que «já dei dezenas de esclarecimentos ao PSD em reuniões de Câmara e na Assembleia Municipal. O PSD não quer saber das minhas respostas enquanto elas não foram exactamente iguais às suas opiniões. O PSD pode enviar todas as queixas a todos as entidades, não tem problema nenhum, até é salutar. Só tenho pena é que o PSD tenha chegado tarde a tanta vontade de escrutínio: se tivessem tido o cuidado de enviar as suas decisões para as entidades para quem agora escrevem, certamente que o Município teria poupado centenas, talvez milhões de euros aos seus munícipes».

 

 

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