Putin pensa estar perante o tabuleiro de um qualquer jogo, transportado da fantasia e (sua) diversão para a realidade, enquanto tiver o presumível apoio daqueles que o rodeiam.
Não acredito que aqueles homens medalhados não vislumbrem que aquele psicopata está a pôr em risco a paz mundial, o planeta, todos nós.
Ainda acredito – até porque o desarmado povo russo parece ter perdido o medo de se manifestar na rua – que alguém no Kremlin se aperceba que nenhum líder poderá fazer-se respeitar para além das fronteiras se insistir num genocídio e que, a qualquer momento de loucura, pode carregar no botão para uma guerra nuclear em que nunca haverá vencedores, mas mais vítimas.
Putin representa o que de pior tinha a ‘Guerra Fria’ com os seus Gulags, dissidentes, partido único, tirania, prisões arbitrárias, seguindo os caminhos traçados pelos seus antecessores.
Como dizia sabiamente Gandhi «aquilo que não dizemos acumula-se no corpo, transformando-se em noites sem dormir, nós na garganta, nostalgia, dúvidas, insatisfação e tristeza. O que não dizemos, não morre… MATA-NOS».
Busquemos no exemplo do povo ucraniano a Fé e resistência que por vezes nos escapam e tenhamos esperança que, um destes dias, de lágrimas secas, possamos voltar a sorrir…
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