Editorial

Quanto pior, melhor!
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Consultor de Comunicação

Começamos a verificar que o lema destes políticos é, “quanto pior, melhor”.

Se ainda não sabem, a nossa economia continua em crescimento mesmo com os maus agoiros dos cérebros daqueles partidos que nos colocaram em sofrimento durante vários anos. Eles bem tentaram endireitar a situação mas os resultados foram catastróficos.

O nosso Ronaldo da economia volta a dar nas vistas perante a União Europeia com um crescimento de 2,1% para este humilde país. Se não fossem as trapalhadas dos nossos banqueiros e de alguns políticos “honestos” à mistura, talvez a coisa tivesse corrido ainda melhor.

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Mas temos um grande problema que não consegue ser aceite pelos nossos políticos. Começa a tornar-se urgente dar valor a quem trabalha. Estão a ficar cansados de serem desrespeitados e até mal tratados pelos Senhores políticos.

Para que fique mais claro, o que se passa é que continuamos a não querer que as pessoas gostem da sua profissão e a sigam como perspetiva de vida. O entusiasmo por aquilo que se faz é imediatamente destruído por quem nos dirige politicamente. Será que têm inveja de quem é mais competente ou interessa-lhes ter profissionais medíocres?

Qualquer animal, mesmo irracional, que se esforce para fazer seja o que for, espera reconhecimento. Aqui, no nosso país, tratam-se mal os bons profissionais só para não lhes terem que pagar o justo salário nem terem que lhes atribuir o merecido lugar na carreira que escolheram.

O mais estranho é que o cidadão comum não se tem incomodado muito com isso.

Se olharmos para os resultados da economia, realmente até podemos considerar bons, mas se aprofundarmos mais a questão, vamos encontrar processos que estão longe de ser sociais e muito menos, justos.

Continuam a retirar regalias à população e a aumentar aos impostos de forma camuflada. Sempre a castigar quem se esforça por um país melhor e a objetivar mais qualidade de vida.

Vamos ser realistas, quem tem valor não está para aturar esta situação e resolve emigrar o que é péssimo para o nosso desenvolvimento. Provocam assim atrasos irremediáveis.

Lembrem-se que o mundo não para, hoje vamos remediando as coisa de forma deficiente mas amanhã com:

– O Brexit;

– A economia chinesa a crescer 6,6% em ano mau;

– O nosso amigo Mario Draghi a sair do poder;

– Trump a resolver implementar uma guerra comercial ao resto do mundo;

– A economia europeia a desacelerar e que mais estará para vir?

Por isso é inevitável começarem a dispensar as mordomias que “democraticamente” desviaram para o lado da política, ponderem naquilo que se faz de bom noutros países, se não conhecem, copiem as posturas dos políticos nesses lugares para não desperdiçarem tanto daquilo que é de todos nós.

Já se devem ter apercebido que as pessoas estão a rebentar pelas costuras e os problemas são muito sérios. Os mais atentos ainda não se esqueceram das falências de milhares de famílias inteiras que ficaram sem emprego e sem casa, a passar fome. Tudo, porque alguns espertos resolveram arriscar o que não era deles, na Bolsa e em negócios duvidosos.

Muita desta gente está bem atenta aos processos que possam prescrever.

Cuidado com a forma como tratam a justiça!…

Cuidado com a saúde da população!… Temos estado a observar uma permanente incapacidade na resolução dos problemas com ela relacionados.

Cuidado com a educação e com a investigação!… Estes jovens são o futuro da Nação!…

Não esqueçam que um povo rico resulta numa economia rica. Esqueçam as vaidades e a demonstração de poder.

Amanhã saem dos lugares que ocupam e serão como qualquer outro cidadão sem as mordomias, se Deus quiser!…

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