Editorial

Quem tudo quer tudo perde
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Jorge VER de Melo

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É um provérbio popular que pode muito bem servir ao Primeiro Ministro António Costa.

Adquirida a maioria democrática, os nossos governantes ficaram todos inchados.

Até o mais responsável se vai apercebendo, de vez em quando, dos seus procedimentos incorretos, ao pedir desculpa através dos órgãos da comunicação social.

Os comportamentos começam a tornar-se:

  1. Petulantes;
  2. Antissociais;
  3. Antidemocráticos;
  4. Indisciplinados;
  5. Caros;
  6. Perigosos, etc.

O adjetivo petulante identifica: atrevido, descarado, insolente, imodesto e arrogante. Parece-nos que todos estes ítems estão bem de acordo com as atitudes mais recentes destes Governantes, especialmente António Costa.

Neste momento têm comportamentos antissociais porque demonstram claramente não se preocupar com o cidadão comum, ou seja, com a sociedade. Essas pessoas apenas contam para o sufrágio eleitoral. Cumpridas as normas fundamentais são mais um estorvo para a governação.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Estão antidemocráticos porque governam cavando um fosso cada vez mais profundo entre os vencimentos e os direitos das diferentes classes de cidadãos.

Indisciplinados porque não conseguem aceitar e respeitar o pelouro de cada elemento do Governo. Sempre que sai asneira, ela não tem um verdadeiro responsável, por isso, substitui-se quem estiver mais à mão nem que essa pessoa não saiba o que aconteceu nem como aconteceu.

Por tudo isso estão a ficar muito caros ao país, até pelo dinheiro que esbanjam a remediar aquilo que deveria já estar resolvido há muitos anos.

Perigosos porque estão novamente a empurrar o país para a banca rota. É o que a experiência nos diz relativamente a outros Governos apoiados numa maioria.

E assim, continua a saga deste país que devido às asneiras dos seus Governantes é tido como uma “república das bananas”, cuja população está carregada de preguiçosos e irresponsáveis como já deram a entender alguns governantes da Europa. Esquecem-se, quando esse mesmo povo trabalha fora do país é considerado altamente rentável e competente.

Como é possível uma empresa falida pagar aquela indeminização de meio milhão de euros a uma pessoa qualquer que por coincidência até está implicada nos tais prejuízos da empresa.

Neste mesmo país, pagam-se milhares de euros a um médico de substituição, por poucos dias de trabalho. Bastava autorizar essas consultas em hospitais particulares desde que devidamente autorizadas e identificadas caso a caso. Ficava certamente muito mais económico e mais eficiente.

Lá está mais alguém a encher-se à custa do pobre cidadão.

Será mesmo má governação?

Será ingenuidade?

Ou será por razões óbvias?

Venha o diabo e escolha!…

Quem tudo quer, tudo perde, Senhor Primeiro!…

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