O Povo de Cabaços vê em Santa Justa e na sua irmã, Santa Rufina, duas mulheres que, com o seu trabalho na olaria, ganharam o pão da sua subsistência.
Era também com o suor do seu rosto que elas se realizavam pessoal e vocacionalmente. E vemos em tantos episódios da sua vida estas duas Mártires a auxiliarem os mais carenciados!
Segundo um relato bíblico, foi através do barro que Deus criou o ser humano. Estas santas sentiam que, por um lado estavam mais completas e realizadas através do seu trabalho, mas também sentiam que través da sua arte no barro também continuavam a tarefa do Criador, co-criando o mundo e ajudando a “sustentar” os filhos de Deus, através da esmola que faziam aos indigentes. É uma das belas lições para os dias de hoje que revivemos nesta festa.
PUBÉ também a Santa Justa e sua irmã que pedimos audácia para continuar os trabalhos no local onde os “egrégios avós” desta Comunidade Paroquial ergueram uma capela onde é venerada esta mártir andaluza. O planalto foi preparado para que as pessoas tivessem acesso fácil a um dos melhores miradouros da freguesia. Foram necessários esforços e forças, mas conseguiu-se. Depois das acessibilidades é tempo agora de tratar do templo, que se encontra num avançado estado de degradação, o que impede as celebrações e as romagens àquele lugar sagrado.
A Paróquia tem vindo a angariar fundos para preservar o seu património arquitetónico e artístico. Nas festas deste ano pastoral já se tem feito um esforço pessoal e comunitário para angariar fundos para as obras em Santa Justa. Como a Mártir oleira moldava e construía com suas mãos, também o Povo de Cabaços e os Devotos de Santa Justa prometem moldar a capela e toda a zona envolvente.
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