José Rodrigues Lima
(Historiador)
É bom saber que nas nossas veias corre “o bom sangue”, testemunhado na doação solidária em momentos aflitivos.
Recentemente lemos num pequeno azulejo decorativo: “Recorda do passado o que o teu coração fez de bom”.
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Sim, é bonito…
Há problemas que se resolvem com bens materiais, mas outros só se resolvem com o coração.
Os voluntários, muitas vezes anónimos, que doam o seu sangue aqueles que atravessam dificuldades de saúde, conhecem bem que “DAR SANGUE É DAR VIDA”.
Faz-nos bem recordar:
“Um gesto de carinho faz-te forte;
Um gesto de gentileza faz-te nobre;
Um gesto de amor faz-te único”.
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A acção de voluntariado nos hospitais e a generosidade da dádiva de sangue torna-nos únicos.
Só o coração sente a felicidade “em dar a comunhão ou compaixão” aqueles que sofrem corporalmente ou sentem a solidão.
“Quem faz bem, recebe bem.”
“É no dar que se recebe.”
É sempre saudável recordar a parábola do “Bom Samaritano” e a boa nova anunciada:
“Qual destes três homens te parece ter sido próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?
Respondeu: O que usou de misericórdia para com ele.
Jesus retorquiu: Vai e faz tu também o mesmo” (Lc, 10, 36-37)
E ainda: “Não nos cansemos de fazer o bem; pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos” (Gl, 6,9)
“Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz.” (Papa Francisco)
A nossa sentida admiração a todos os voluntários e doadores de sangue da Liga dos Amigos do Hospital de Viana do Castelo, autênticos “missionários da misericórdia”, olhando e escutando sempre com ternura os que carecem de saúde.