Na passada quarta-feira, um representante da Ribeira de Viana confecionou um tapete de sal junto à Praça de Espanha, na cidade de Barcelona, no âmbito do Congresso Internacional de Arte Efémera, que acontece até 31 de agosto.
O evento contou com a presença de 28 grupos de todo o mundo, integrando cerca de 300 pessoas que pretendem candidatar a arte efémera a Património Imaterial da UNESCO, sendo Viana do Castelo a única cidade portuguesa presente.
Neste contexto, na Plaza Puig i Cadafalch, João Chavarria, morador na Rua Monsenhor Daniel Machado, representante de Viana do Castelo na conferência, participou no II Encontro Internacional de Tapetes e confecionou o tapete de sal com 1,5 metros de diâmetro, com a marca de Viana e pormenores do bordado regional certificado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Nesse dia, cada um dos grupos presentes no congresso preparou um pedaço do seu tapete, simbolizando o conceito de uma árvore genealógica.
PUBA história da Romaria em Honra de Nossa Senhora da Agonia, nomeadamente os tapetes de sal preparados pelas gentes da Ribeira de Viana, estão no mapa da arte efémera, tendo sido reconhecidos pelos outros países e bastante elogiados.
“Nesta conferência percebemos como também lá fora valorizam a nossa arte popular da confeção dos Tapetes de Sal, integrada na Romaria d’ Agonia. Surpreendentemente, já muitos dos presentes conheciam os nossos tapetes de sal”, desvenda João Chavarria.
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“Sentimos que Viana do Castelo e a ribeira estão no mapa da arte popular. Aqui defendem o que também nós sempre defendemos, que esta arte deve ser mantida pelas pessoas de forma voluntária e por amor à camisola, pois só assim fará sentido e só assim se poderá garantir a continuidade da tradição. Estamos orgulhosos em nome de Viana do Castelo por sermos reconhecidos num local onde estão representadas artes dos quatro cantos do mundo”, concluiu.
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