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SEPNA da GNR reforça críticas do CDS/Arcos de Valdevez que volta a responsabilizar Águas de Portugal e Câmara Municipal

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Emitiu a Comissão Política do CDS/PP em finais do mês de Agosto um comunicado onde denunciava a origem de um dos focos de poluição do rio Vez e que mereceu uma reação imediata da empresa Águas de Portugal em que negou qualquer responsabilidade.https://www.minhodigital.com/news/direito-de-resposta-aguas-do

Agora, em comunicado, os democratas-cristãos arcuenses afirmam que «em sede de Assembleia Municipal, o senhor presidente Dr. Manuel João Esteves, interveio garantindo aos munícipes que o primeiro dos poluidores que viesse a ser “apanhado” este “iria pagar por todos”».

E acusam: «Foram palavras fortes que indiciam que a CMAV de facto estará determinada em não permitir que ocorram atentados como os que os arcuenses presenciaram no passado mês de Agosto» pelo que, no entender deste partido, «o cheiro nauseabundo que se sentiu em Paçô e em Guilhadeses, era real e testemunhado por centenas, senão milhares de pessoas, teria que ter origem em algum local das proximidades».

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Asseguram que «a posição de força assumida pelo Presidente de Câmara de Arcos de Valdevez revela que a atitude vigilante e preocupada dos cidadãos arcuenses, não é fonte desmerecedora do Rio Vez, mas sim a garantia da sua excelência enquanto Rio».

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Sustentam, ainda, que «passados mais de dois meses do comunicado emitido por nós, só obtivemos resposta das Águas do Norte, que exerceram, e bem, o direito de resposta ao nosso comunicado», referindo, no entanto, que «essa resposta, nada esclarece, apenas lança prenúncios de inocência fundados em relatórios e análises efectuadas, mas que a ninguém foi dado a conhecer o seu conteúdo exacto»

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O CDS admite que «não tem as Águas do Norte a obrigação de trazer a público essas informações, mas, face às acusações efectuadas, a Câmara Municipal, teria a obrigação e o direito de as solicitar e de as dar a conhecer aos seus munícipes», mas que, acrescentam, «nada foi dito no referido direito de resposta efectuado pelas Águas do Norte acerca de eventuais anomalias técnicas ou de sobrelotação da ETAR em questão durante o supradito período».

Nesse sentido sublinham que «por último estranhamos a posição assumida pelas Águas do Norte referindo que as fotografias que acompanharam a notícia do comunicado transacto, não poderiam ter tido “como origem a descarga de água tratada proveniente da ETAR de Arcos de Valdevez.”», já que «estamos certos que tal posição apenas e só terá sido tomada por mero lapso de reconhecimento geográfico».

O CDS de Arcos de Valdevez conclui que «dois meses após a denúncia de poluição do Rio Vez, admitida mas não assumida, continuaremos à espera que as autoridades sanitárias e a Câmara Municipal se pronunciem oficialmente, sobre o atentado ecológico que aqui denunciamos». Os democratas-cristãos anexam ao comunicado um documento do SEPNA da GNR, no seguimento da denúncia de um cidadão, em que a a Guarda afirma que «após várias diligências, verificámos a descarga de água residual sem tratamento para o Domínio Público Hídrico (…) elaborou-se um Auto de Notícia por Contraordenação remetido à Agência Portuguesa do Ambiente para instrução do processo».

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