A sessão irá acontecer hoje, pelas 21.30 horas, no Cine-teatro Valadares, onde será apresentado o projectos/ concurso de ideias para a reabilitação do Mercado Municipal de Caminha.
Recordemos que o referido mercado já há alguns anos que necessitava de obras de remodelação, sendo evidente as condições nada favoráveis em que os proprietários das bancas exerciam o seu trabalho. Mais ainda: este edifício há décadas que estava inserido num projecto que se pretendia de reabilitação da marginal da vila de Caminha. No entanto, o pretendido era mudar o mercado de local, mas as pressões dos proprietários foram imensas e nunca concordaram com essa proposta. E as suas vozes lá se foram ouvindo ao longo dos anos sem que nenhum presidente tivesse avançado com a medida.
Segundo se sabe, os projectos são 4 e da autoria de jovens arquitectos da Escola Superior Gallaecia (ESG) que aceitaram o desafio da Câmara Municipal de Caminha e apresentaram soluções para a recuperação de um equipamento construído provisoriamente há 40 anos.
Conforme adianta a Câmara Municipal de Caminha esta é uma «recuperação low coast» para logo voltar ao que há muitos anos se espera. «A construção de um mercado completamente novo está prevista no projeto de requalificação de toda a marginal, no âmbito da Polis, mas esta será sempre uma solução cara e demorada», assim se lê num num comunicado vinculado pelo seu gabinete de imprensa.
PUBO Minho Digital sabe através de fonte fidedigna que no dia em que os arquitectos visitaram o mercado na companhia de Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, os ânimos dos proprietários das bancas aqueceram e não foi pouco… Segundo nos informaram, estavam ansiosos e renitentes quanto ao que se iria proceder e só acalmaram quando Miguel Alves prometeu que as obras de recuperação no mercado só seriam feitas consoante as pretensões dos proprietários.
Caberá agora à população escolher a proposta a executar, através do seu voto. O objectivo do Município é «durante os próximos dois anos, ter pelo menos a obra em execução, senão mesmo terminada».
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