Editorial

Será mesmo apoio às famílias?
Picture of Jorge VER de Melo

Jorge VER de Melo

[[{“fid”:”63486″,”view_mode”:”default”,”fields”:{“format”:”default”,”alignment”:””,”field_file_image_alt_text[und][0][value]”:”Jorge Melo”,”field_file_image_title_text[und][0][value]”:”Jorge Melo”,”external_url”:””},”link_text”:false,”type”:”media”,”field_deltas”:{“1”:{“format”:”default”,”alignment”:””,”field_file_image_alt_text[und][0][value]”:”Jorge Melo”,”field_file_image_title_text[und][0][value]”:”Jorge Melo”,”external_url”:””}},”attributes”:{“alt”:”Jorge Melo”,”title”:”Jorge Melo”,”height”:”172″,”width”:”172″,”class”:”media-element file-default”,”data-delta”:”1″}}]]

Jorge VER de Melo

w

Pela prática dos acontecimentos políticos nós podemos adiantar “Quando a fartura é em demasia, o pobre desconfia.” Talvez esteja mais apropriado. Embora o ditado popular diga que “quando a esmola é grande o pobre desconfia.”

w

É mesmo caso para desconfiar.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

w

Têm andado todos estes anos a tentar convencer os cidadãos de que a inflação é um mal necessário, o Governo não tem culpa, mas na verdade não saímos da pobreza, encoberta ou não, ela continua cada vez mais acentuada.

Estas benesses com que tentam encobrir a má governação, não vão resolver coisa nenhuma, simplesmente vão aumentar a dívida externa do país em mais uns milhares de milhões.

Mas o que é mais curioso no meio disto tudo é o facto de insistirem na impossibilidade de aumentar os ordenados ou simplesmente regula-los tendencialmente de acordo com os da média europeia.

w

Não! Para tapar um buraco sem fundo organizam esta distribuição de capital, de um dia para o outro, como se de repente o país se transformasse num paraíso milionário.

Mais uma vez, gasta-se dinheiro disparatadamente sem apresentar soluções com sustentabilidade.

w

Quando o pânico se apodera destas pessoas só sai asneira.

w

Primeiro forçaram o cidadão português a ser um dos mais pobres da Europa sem qualquer justificação plausível.

Agora abrem-se os cofres à população como se tivessem encontrado a formula milagrosa para resolver os problemas da miséria em que o país se encontra.

Muitas das benesses oferecidas já deveriam estar em prática há muitos anos.

w

Vejamos quais as medidas:

  1. Um cheque de 125 euros a cada cidadão que tenha rendimentos inferiores a 2700 euros mensais;
  2. Apoio de 50 euros por cada filho até aos 24 anos;
  3. Bónus de meia pensão para todos os pensionistas exceto quem receber mais de doze vezes o indexante dos apoios sociais;
  4. Aumentos mais limitados. Como contrapartida dos bónus aos pensionistas, os aumentos automáticos relativamente à inflação deixam de ser cumpridos a partir de 2023;
  5. Travão no aumento das rendas. Os senhorios não vão poder aplicar o coeficiente relacionado com a inflação para cumprir o teto máximo imposto pelo governo de 2%;
  6. Redução do IVA de 13 para 6% na eletricidade, a partir do mês de outubro e até dezembro de 2023;
  7. Descida de 10% na tarifa do gás;
  8. Nos transportes. Descida no gasóleo e na gasolina. Congelamento dos passes e dos bilhetes na CP.

w

Como vêm dá para assustar os mais prevenidos.

Se analisarem bem estas benesses, elas não passam de presentes envenenados. Relativamente a ordenados e pensões, retiram-nos o direito de funcionar de acordo com o índice da inflação.  Conclusões denunciadas pela maioria dos economistas.

w

Qual o resultado imediato disto tudo?

w

Descida brutal do EURO relativamente ao dólar. A maior desde há vinte anos.

Será que os nossos políticos têm andado todos a dormir?

Será mesmo apoio às famílias?

w

Não!…

Mais
editoriais

Junte-se a nós todas as semanas