Editorial

Será que a vacina contra a tuberculose tem alguma relação com o COVID-19?
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Jorge VER de Melo

Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

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Talvez esta hipótese não seja tão disparatada como parece.

Segundo várias revistas científicas, como a Science, estão a investigar a relação da vacina contra a Tuberculose nos efeitos da epidemia COVID-19. Verificam os países que continuaram a adotar a vacina da BCG (Bacllus Calmette-Guérin) e aqueles que a abandonaram por entenderem ser desnecessária.

Aqui se denuncia, mais uma vez, a economia sobrepondo-se à saúde humana. Se isto for comprovado, “pouparam-se tostões para agora se gastarem milhões”, já dizia o povo.

Esta situação foi alertada quando os cientistas descobriram que, ao sobrepor os mapas dos países atingidos pela recente pandemia, se verificou que os cumpridores da vacinação BCG, contra a tuberculose, foram os menos castigados pelos seus efeitos malignos do que os países que abandonaram essa proteção à saúde, por isso estão a ser severamente afetados.

https://theworldnews.net/

Segundo declarações da investigadora Búlgara Lyubima Despotova, (Presidente da Sociedade Búlgara para os Cuidados Continuados e Paliativos), a diferença acentuada dos efeitos do COVID-19 entre o Leste e o oeste da Europa deve-se ao uso desigual da vacina contra a tuberculose. Nos países da antiga URSS (comunistas) ela era imposta e no oeste não.

E dá alguns exemplos notórios que confirmam a afirmação:

– A região da antiga RDA, Alemanha de Leste, até agora, foi três vezes menos afetada do que a antiga Alemanha Federal. Por coincidência, na primeira coexistia o uso massivo da vacina BCG e na segunda ela deixou de ser aplicada nos anos noventa;

– Salientou especialmente a diferença entre Portugal com resultados tremendamente inferiores aos da vizinha Espanha na mesma Península ibérica. Também por coincidência, no nosso país as crianças eram vacinadas obrigatoriamente até aos doze anos, enquanto no país vizinhos não;

– Já os EUA que nunca usaram de forma organizada a vacina BCG contra a Tuberculose, estão a ser severamente afetados.

Ela aconselha então, até ordem contrária, a revacinação porque para já, tudo indica tratar-se de uma atitude positivamente defensiva.

Estão então a testar uma vacina imunológica secular contra a Tuberculose, a TB, ajudando assim a combater o vírus que causa a doença COVID-19. 

Mas já que estamos armados em curandeiros, podemos também e seriamente aconselhar à exposição solar. Porquê?

Segundo estudos que estão a ser efetuados com cientistas portugueses do Hospital de Santa Maria em Lisboa e do Hospital de São João no Porto, querem descobrir qual a importância da vitamina D na vulnerabilidade à doença COVID-19.

E agora reparem que o nosso país é riquíssimo nessa vitamina porque ela surge através da exposição solar. Sol é coisa que não falta neste cantinho à beira mar plantado!

A Professora e Investigadora portuguesa Conceição Calhau da Nova Medical School, afirma:

 “A deficiência de vitamina D tem sido muitas vezes associada às infeções respiratórias causadas por outro vírus, o da influenza (gripe)”.

E se nos formos expor aos raios solares? (Dizem os entendidos, no mínimo 20 minutos por dia.) 

Mesmo de quarentena, talvez afaste a doença!…

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