Pode, para alguns, não ser matéria para comunicação, a gravata que Vitorino Silva escolheu como código visual de prestígio, etiqueta, formalidade e destaque para usar na cerimónia da tomada de posse do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.
Porém, Isabel Lima criou uma gravata para cumprir uma função simbólica e, como símbolo, remete-nos para uma realidade que se manifesta na cultura popular e nos sonhos…
A gravata exprime a fantasia, a elegância, a perfeição e o estilo de quem a usa. Não sendo uma peça comum no vestuário de Vitorino Silva, destaca-se pelo efeito estético e promoção da peça que, ao repararmos nela, numa ocasião tão especial em que o uso da gravata é socialmente desejável como imperativo de autoridade, respeitabilidade, poder, seriedade, confiabilidade, honradez e omnipotência, sentimos a mensagem…
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Para constar, Isabel Lima há vários anos idealiza e executa a gravata que o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, usa nos desfiles da Romaria da Senhora d’Agonia e remete-nos para o traje tradicional dos soldados Croatas, que usavam cachecóis coloridos, quando vieram a Paris para dar suporte ao Rei Luís XIV e ao Cardeal Richelieu.
Vitorino Francisco da Rocha e Silva formalizou a sua candidatura à Presidência da República, obtendo bons e surpreendentes resultados. Do seu currículo consta que foi presidente de Junta de Freguesia da sua terra natal, Rans, daí ser conhecido por “Tino de Rans”, e uma candidatura a Presidente da Câmara Municipal de Valongo. Publicou, entre outras obras, uma autobiografia, prefaciada pelo Bispo D. Manuel Martins.
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E a «gravata de Tino deu nas vistas» na tomada de posse do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa- escreveu o Expresso na sua edição online:
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