SISTERP acompanha com preocupação o arranque do novo ano letivo

Comunicado de Imprensa
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O sindicato evidencia também o papel imprescindível no pessoal não docente na segurança das escolas.

O SISTERP está ao lado dos trabalhadores em geral, e no atual contexto saúda calorosamente  os trabalhadores não docentes em geral, com relevo para o pessoal não docente afetos aos diferentes  Agrupamento de Escolas e Escolas Não Agrupadas.  

O SISTERP nos próximos dias estará em “jornada sindical” junto dos trabalhadores não docentes,  com reuniões de Informação e Esclarecimento, em diversos Municípios do norte do país no propósito  de fazer uma auscultação e levantamento dos problemas reais desses trabalhadores, bem como  procurar pugnar por uma valorização profissional efetiva e a sua dignificação enquanto pessoal e  profissional.  

Para além das questões da valorização e dignificação é premente apoiar aqueles trabalhadores  nos seus locais de trabalho denunciando e combatendo todos os atropelos aos seus direitos e  garantias, pois evidenciamos situações surreais e discriminatórias de escola/agrupamento para  escola/agrupamento. Mais, ao invés do que seria expectável o cenário agravou-se ainda mais com a  transferências de competências do Estado para os Municípios, pois pelo acompanhamento que temos  vindo a constatar pelos mais diversos estabelecimentos de ensino o pessoal não docente pouco ou  nada ganhou com a mudança para a alçada dos Municípios nem tão pouco os mesmos Municípios.  Caso fosse possível e nos dias de hoje dessem opção de escolha ao pessoal não docente de voltar à  tutela do Ministério da Educação não hesitariam, logo o Estado, Municípios e comunidade deveriam  fazer um debate público sobre o tema.  

O périplo de reuniões de Informação e Esclarecimento visa, também dotar os trabalhadores não  docentes de ferramentas para uma nova e melhor consciencialização das exigências do mundo do  trabalho que os rodeia; para o autocritica; para a denuncia aos atropelos e todo o tipo de assédio  laboral; para a relação institucional Município/Agrupamento (Diretor) e desigualdade nos  procedimentos e tratamento relativamente aos restantes trabalhadores do município; bem como  encontrar formas e soluções para combater e erradicar a segurança nas Escolas que é nos dias de  hoje um dos problemas maiores com que se depara a Comunidade Escolar. Todos os envolvidos no  processo educativo não podem ignorar este drama “fechando os olhos”.  

Finalmente, fazer-se uma reflexão e aprofundar o Dossier Negocial para o ano 2025, enviado ao  Governo, com enfoque para a criação de uma carreira pluricategorial atrativa e motivadora; criação de  mecanismos para a operacionalização da mobilidade interna, na sequência da aquisição de novas  habilitações, definição de uma idade máxima (55 anos de idade) para o exercício de funções com  crianças e alunos; alteração ao processo de avaliação de desempenho; eliminar o assédio laboral, etc.  

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Por uma educação valorizada e segura!  

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