Sobre tempos de transformação

Acabámos de entrar na Quaresma e a Primavera aproxima-se a passos largos. Será sinal de um tempo de transformação?

A Quarta-feira de Cinzas (o dia que marca oficialmente o início da Quaresma) foi há poucos dias, e estamos no mês que nos traz a Primavera. Ambos os acontecimentos remetem para um período de transição, de transformação, de mudança. Mesmo que não sejamos crentes, reconhecemos a simbologia desta data de índole cristã.

Curiosamente, Portugal e o mundo parecem estar a viver tempos quaresmais ou primaveris. É verdade que estes tempos já se arrastam há algum tempo, mas, talvez no último mês, é mais notório o “alinhamento dos astros” nesta situação.

Já me ouviram falar sobre mudança por aqui. Sinto-me confortável quando tenho de tomar uma atitude e mudar. É verdade que nem sempre é algo desejado (as mudanças mais necessárias são, porventura, as mais difíceis de concretizar), mas isso não significa que não sejam o melhor caminho a seguir. Por norma, mudar é a solução mais adequada, mais acertada.

Voltando ao tema com que abri esta crónica: estas épocas de transição e transformação são necessárias. Trazem desafios que vão além do que vemos nas notícias, além do que os comentadores das redes sociais partilham ou do que ouvimos nas conversas de café. Muitas vezes, os desafios mais significativos são aqueles que enfrentamos sozinhos, enquanto indivíduos.

Esta não é uma crónica política, religiosa ou sobre um tema específico da atualidade portuguesa ou mundial. É, acima de tudo, uma reflexão para que não tenhamos receio dos tempos de mudança, de transição, de transformação. Sobretudo daqueles que dizem apenas respeito a nós próprios.

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1 comentário

  1. É claro que estamos num momento de mudança.
    A poucos dias da entrada oficial da Primavera, mas onde já há muitas evidências deste ciclo.
    Um dos mais belos aliados à fertilidade e à renovação da vida, do clima e da paisagem.

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