Realizou-se ontem um plenário dos militantes do Partido Social Democrata de Ponte de Lima, com o objetivo de discutir a forma como decorreu o processo de elaboração das listas de candidatos à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo. E chamam ‘rato’ a Morais Vieira, pedindo a sua imediata demissão.
Segundo informações recolhidas pelo Minho Digital, junto de militantes presentes nessa reunião, a mesma decorreu de «forma acesa, com os militantes laranja a pronunciarem-se de forma quase unânime contra a forma desastrosa como a atual Comissão Política Distrital conduziu este processo».
A Comissão Política de Secção havia aprovado o nome de Eduardo Teixeira para número dois do distrito, e dois outros nomes (um homem e uma mulher) de limianos para apresentar e defender na reunião que deveria haver para o efeito, em Viana do Castelo.
PUBNo entanto, essa reunião distrital, ocorrida a 24 de julho, ainda segundo uma das fontes, «limitou-se à votação de uma lista apresentada e elaborada pelo próprio presidente da distrital, Carlos Morais Vieira, onde o seu nome aparecia em segundo lugar».
O facto da lista apresentada «não refletir a vontade dos militantes expressa através da indicações remetidas pelas secções, de Morais Vieira se ter recusado a ouvir as opiniões dos presentes, ou a prestar qualquer esclarecimento, de ter introduzido o seu próprio nome em segundo lugar, sem que ninguém o tivesse indicado, fez com que muitos dos presentes tivessem abandonado a reunião, recusando-se assim a participar na votação» – acrescenta.
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Neste cenário, as secções, Ponte de Lima incluída, viram-se impedidas de participar no processo de elaboração de listas, não podendo lutar pelos nomes que haviam saído dos seus militantes.
Por tudo isto, os militantes limianos, mostraram-se «extremamente indignados com Morais Vieira, chegando a comparar o seu comportamento a o de um “rato”, pela forma como foi enganando e tentando conduzir o processo segundo os seus planos pessoais», confidenciou-nos outro militante limiano.
PUBFoi por isso que «decidiram aprovar um voto de protesto contra a atuação do presidente da distrital, pedindo a sua demissão imediata». Refira-se que o voto foi aprovado com a quase totalidade dos presentes a votarem favoravelmente, apenas com três abstenções.
O presidente da Comissão Política de Ponte de Lima, Mário Ferreira, ficou assim mandatado para, junto dos órgãos distritais «manifestar o repúdio pela conduta de Carlos Morais e exigir a sua demissão imediata», finaliza sem querer adiantar «para já» mais intenções em termos de futuro.
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