A sublime lição dos soldados da paz

Neste deserto global da indiferença humana em que vemos transformar-se a sociedade, sobretudo a sociedade cosmopolita, os bombeiros voluntários constituem autênticos oásis de solidariedade e de esperança, que mostram que nem tudo está perdido.

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Outras classes há que, pela sua estimável ação, são igualmente dignas de menção e justo aplauso, sem dúvida, mas os “nossos” bombeiros ocupam, indiscutivelmente, o altar mais alto da admiração coletiva.

O toque da sirene sobrepõem-se aos afazeres e aos passatempos dos que se encontram em prontidão, ou, dos que o não estando, sabem que a sua presença pode ser um importante reforço aos que vão enfrentar-se com os acidentes provocados pela natureza ou pelo seu semelhante. Quer a ocorrência seja causada por infortúnio, por incúria ou desleixo, ou ainda por tantas outras causas, cujos efeitos eles ajudam a minorar, sem se pouparem a esforços e sacrifícios, nem questionarem ou emitirem juízos de valor. Dão-se simplesmente, tantas vezes com o risco da própria vida, para tentar salvar outras, honrando a máxima universal da sua classe: “vida por vida”.

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Quantos de nós não tomamos conhecimento ou assistimos já – ao vivo ou em direto, pela TV – a espetaculares ações destes benditos soldados da paz? – Podemos, certamente, dizer que lhes perdemos o conto, tal a profusão de situações de típica intervenção dos nossos abnegados e gloriosos bombeiros.

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E não se pense que, apesar de voluntários, estes homens e mulheres não estão preparados e treinados para operar.  Ao contrário; a sua disciplina e coordenação com a respectiva cadeia de comando é perfeita e a qualidade da sua intervenção irrepreensível e altamente eficaz, ao invés do que, infelizmente, vem acontecendo com outros sectores de serviço público “ditos” profissionais.

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Parafraseando Lord Winston Churchill, que então o disse em tempo de guerra, afirmarei sobre a valia social dos Bombeiros Voluntários – e, também, com inteira justificação – que “nunca tantos deveram tanto a tão poucos” .

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Saibamos aproveitar a lição de solidariedade destes verdadeiros soldados da paz, que não desertam perante o perigo e que sabem oferecer – sem hesitações – a sua vida, em holocausto, sempre que está em causa a salvação da do próximo.

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