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Taxa de ocupação cai ligeiramente e preços abrandam na hotelaria

De acordo com o AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da Hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, no mês de outubro de 2018 a taxa de ocupação desceu 1,1 p.p., enquanto o ARR e RevPAR registaram crescimentos de 2% e 1%, respetivamente.

 

 

OPERAÇÃO HOTELEIRA

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A taxa de ocupação quarto a nível nacional fixou-se nos 78% (menos 1,1 p.p.). Os destinos turísticos com a taxa de ocupação mais elevada foram Lisboa (90%), Grande Porto (87%) e Madeira (82%). Verificou-se, neste mês, a nível nacional uma variação positiva apenas nas 2 estrelas, que cresceu 1,1 p.p. face a igual período do ano anterior.

 

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O ARR subiu 2%, fixando-se em 93 euros. Com os destinos Viseu (mais 17%), Alentejo (mais 13%) e Costa Azul (mais 12%) a registarem em outubro a melhor performance. De destacar o crescimento de todas as categorias, à exceção das 5 estrelas, onde a variação foi de menos 2%.

O RevPar fixou-se nos72 euros, mais 1% face ao período homólogo. Os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Lisboa (113 euros), Grande Porto (82 euros) e Estoril/Sintra (70 euros).

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Fonte: Associação da Hotelaria de Portugal – AHP Tourism Monitors – outubro de 2018

Cristina Siza Vieira, da AHP, comenta “este mês de outubro de 2018 é bastante assimétrico nos resultados. Por um lado, assistimos a uma recuperação na taxa de ocupação nos Açores, que vinha apresentando resultados negativos desde o início do ano; no Algarve e no Grande Porto. De destacar o crescimento da TO em destinos do interior como as Beiras (mais 9%) e em Coimbra que registou 80% de TO em outubro (mais 3%), e uma queda muito expressiva no destino Leiria/Fátima/Templários de 19% registando o pior resultado (55%). Ao contrário, assistimos à quebra da ocupação da hotelaria neste mês de outubro de destinos que têm estado em crescimento desde o início do ano, como é o caso do Alentejo e Costa Azul. Por outro lado, nos preços, assistimos a um abrandamento de crescimento a nível nacional, mas ainda assim com subida em todos os destinos turísticos. Lisboa é a exceção, com uma queda de 3% no preço homólogo, mas mantendo o preço médio mais elevado nacional (125 euros).”

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DESTINOS TURÍSTICOS – OUTUBRO 2018

Nota: todos os valores indicados referem-se a variações relativas entre os períodos homólogos (outubro 2018 e outubro 2017), de acordo com as definições dos destinos turísticos constantes no Hotel Monitor. Os valores e variações da informação estatística são arredondados à décima.
Os resultados apresentados referem-se a valores constantes no Hotel Monitor à data de 7 de dezembro de 2018.

DESTINOS TURÍSTICOS

MINHO

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Em outubro de 2018, a taxa de ocupação quarto foi de 60%, revelando um aumento de 1,5 p.p. face ao período homólogo. O ARR, neste mês, foi de 58 euros e o RevPAR cresceu 11%.

GRANDE PORTO

Durante o mês de outubro de 2018, os indicadores no destino Grande Porto apresentaram, face ao período homólogo, uma variação positiva de 4% no RevPar, enquanto o ARR se fixou nos 94 euros.

A taxa de ocupação quarto foi de 87%, mais 0,7 p.p. do que em outubro de 2017.

BEIRAS

Durante o mês de outubro de 2018, o destino turístico Beiras apresentou uma taxa de ocupação de 60% e o RevPar cresceu 12% face ao período homólogo. O preço médio por quarto ocupado foi de 63 euros.

COIMBRA

Em outubro de 2018, as unidades hoteleiras de Coimbra apresentaram uma taxa de ocupação quarto de 80%, o que representa um aumento de 2,4 p.p. face ao período homólogo. Destaque ainda para o ARR que se fixou nos 62 euros.

VISEU

Em outubro de 2018 a taxa de ocupação quarto foi de 57%, revelando uma subida de 1,1 p.p. face a outubro de 2017. O ARR foi de 54 euros e o RevPar cresceu 19% face a outubro de 2017.

 

OESTE

Em outubro de 2018 a taxa de ocupação quarto foi de 61%, evidenciando uma quebra de 4,1 p.p. face a outubro de 2017. No mesmo período, o ARR cresceu 6%, enquanto o RevPar foi de 44 euros.

LEIRIA/FÁTIMA/TEMPLÁRIOS

No mês de outubro de 2018 destaque neste destino para a quebra da taxa de ocupação quarto em 12,4 p.p., face ao período homólogo, atingindo os 55%. O ARR foi de 55 euros e o RevPar desceu 25%.

Este mês assistimos a uma grande quebra em todos os indicadores sobretudo devido ao facto de, no mesmo período em 2017, se ter celebrado o centenário da última aparição de Fátima (13 de outubro) o que determinou uma TO pouco habitual neste destino nesse ano.

ESTORIL/SINTRA

Durante o mês de outubro de 2018, a hotelaria do destino Estoril/Sintra apresenta uma variação negativa de 5,7 p.p. na taxa de ocupação quarto, que se fixou nos 75% e positiva em 1% no RevPar. O ARR fixou-se nos 93 euros.

LISBOA

No mês de outubro de 2018, o destino turístico Lisboa registou uma taxa de ocupação quarto de 90%, revelando uma quebra de 1,6 p.p. face a outubro de 2017.
Em termos de RevPar, o valor de outubro de 2018 cifrou-se em 113 euros. Verifica-se uma quebra de 3% no preço médio por quarto ocupado.

COSTA AZUL

As unidades hoteleiras deste destino apresentam, no mês de outubro, um preço médio por quarto ocupado de 66 euros. A taxa de ocupação quarto foi de 71%, menos 4,4 p.p., e o RevPar aumentou 6%.

ALENTEJO

Os hotéis deste destino apresentaram no mês de outubro um preço médio por quarto ocupado de 73 euros e o RevPar subiu 10% face a outubro de 2017.

A taxa de ocupação quarto foi neste mês de 65%, evidenciando uma quebra de 2 p.p. face ao período homólogo anterior.

ALGARVE

Em outubro de 2018, a taxa de ocupação quarto no Algarve foi de 71%, mais 0,7 p.p. face ao mês homólogo de 2017.

A taxa de ocupação quarto, quando comparada por zonas, foi superior no Algarve Barlavento (77%), face ao Algarve Sotavento (67%) e ao Algarve Centro (69%).

O ARR foi, em outubro de 2018, de 83 euros e o RevPar aumentou 11%.

 

MADEIRA

Em outubro de 2018, a hotelaria da Madeira apresentou uma taxa de ocupação quarto de 82%, menos 0,7 p.p. do que em igual período do ano anterior. O ARR foi de 73 euros e o RevPar cresceu 4%.

AÇORES

Em outubro de 2018, a Hotelaria dos Açores apresentou uma taxa de ocupação quarto de 66%, mais 1 p.p. do que no período homólogo anterior. O preço médio por quarto ocupado foi de 66 euros e o RevPar cresceu 6% face a outubro de 2017.

Glossário
ARR: Preço médio por quarto ocupado
RevPar: Preço médio por quarto disponível
TO: Taxa de ocupação quarto

 

Sobre os AHP Tourism Monitors

Os Tourism Monitors, desenvolvidos pela AHP desde 2004, consistem numa ferramenta que permite recolher os dados relativos à operação hoteleira, tratando-os em termos de destinos turísticos e categorias, e concretizando-os em informações estatísticas e económicas. Constituem uma importante ferramenta de apoio à gestão hoteleira, fornecendo em simultâneo uma informação rigorosa sobre a performance e a evolução da indústria hoteleira em Portugal.

O Hotel Monitor, um dos vários monitores que integram os Tourism Monitors da AHP, recolhe a informação referente apenas aos hotéis (que representam 61% do total dos empreendimentos turísticos em Portugal e 67% dos quartos), enquanto os dados fornecidos pelo INE e pelo Turismo de Portugal se referem à totalidade da oferta de alojamento turístico.

 

Sobre a AHP

A AHP – Associação da Hotelaria de Portugal é a maior associação patronal da indústria hoteleira, cujos associados representam cerca de 65% do número de quartos da Hotelaria nacional. A AHP é uma instituição centenária que promove um conjunto de serviços indispensáveis às pequenas e médias empresas, centrando a sua ação no negócio e futuro dos seus associados e tornando-a, assim, de maior relevância no espaço associativo. Foi reconhecida como associação de utilidade pública em outubro de 2013.

 

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